terça-feira, 20 de novembro de 2012

SIGNIFICADO DA PALAVRA ESTÉTICA

A origem da palavra "estética" vem do grego, aisthésis, de percepção e sensação. Para a época, a estética era a filosofia que estudava a capacidade das coisas de serem belas e da reação do homem diante dessas belezas (arte no geral - pintura, literatura, escultura, etc). Com Aristóteles, Platão e Plotino, a estética passou a ser estudada juntamente com a lógica e a ética, integrando os conceitos de que o bom, o belo e o verdadeiro formavam uma unidade (a essência do belo só seria alcançada identificando-a com o que é bom, levando em conta determinados valores morais). Desde os tempos mais remotos da existência do ser humano, o conceito de beleza associado à estética existe. Os povos primitivos de todos os lugares do mundo pintavam o corpo e o rosto em ocasiões de celebração, de modo que ficassem mais "bonitos" ou "atraentes", dependendo da festa realizada. Além disso, suas esculturas e pirâmides são monumentos históricos de grande beleza e grandiosidade. Os egípcios são outra prova de que a estética não se resignava somente nas pinturas corporais, mas nas artes também. As pirâmides e os templos criados na época serviam não somente de mausoléus para os faraós, como também de embelezamento das paisagens do deserto. A estética foi levada adiante em todos os cantos do globo terrestre como uma forma de expressão de arte, mesmo na época em que a beleza não era fundamental (período Bizantino, na Idade Média) e forma de ornamentos de rituais de beleza, que foram evoluindo para o que conhecemos hoje como moda e estética.

Tratamentos faciais

Tratamentos Faciais Rejuvenescimento/ Microcorrentes Facial A microcorrente pode ser definida como um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade na faixa dos microampéres, de baixa freqüência, podendo apresentar correntes contínuas ou alternadas. O objetivo da técnica é promover a revitalização cutânea, melhorando a flacidez muscular, elasticidade, a viscosidade e o brilho da pele, que ocorre devido à formação de um campo bioelétrico natural, que promove revitalização celular. Efeitos imediatos para rejuvenescimento proporciona o lifting facial. LIMPEZA DE PELE PROFUNDA OU SUPERFICIAL CLAREAMENTO, REVITALIZAÇÃO, MICROCORRENTE

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Chá Verde: cosmética de tratamento facial, corporal, capilar A substância é extraída das folhas não fermentadas da planta Camellia sinensis, e tem propriedade anti-inflamatória e antioxidante, combatendo o envelhecimento da pele e protegendo o DNA celular. Seu principal componente antioxidante são as catequinas, que colaboram na formação do colágeno melhorando a estrutura e o tônus da pele; sendo indicado para as peles que apresentam os primeiros sinais do envelhecimento. O chá verde supera o chá preto em relação ao percentual de catequinas, o verde possui 25% dessa substância, enquanto o preto, apenas 4%. Outras propriedades: melhor permeabilidade cutânea permitindo a passagem da substância para os tecidos, antisséptico, adstringente (pele oleosa e acne), antibacteriano afastando as bactérias causadoras da acne, ativador da microcirculação da pele, adelgaçante afinando regiões do corpo, antilipêmico ajudando na redução de medidas, flacidez e o FEG "celulite", através da cafeína e da teofilina, assim como nos tratamentos capilares.

ENDERMOLOGIA

ENDERMOLOGIA - - Os resultados e benefícios são incríveis e vão além da celulite, remodelando o corpo, uniformizando a textura da pele, estimulando a produção de colágeno, melhorando a circulação, oxigenando os tecidos e o sistema linfático, relaxando a musculatura, estimulando o metabolismo e reduzindo medidas. É a união perfeita de resultados com bem estar. Sinta resultados na primeira sessão.

ALIMENTO DESINTOXICANTE

Entender que estamos intoxicados é fácil, não só pelo que comemos e bebemos, mas também pelos venenos e toxinas que nos afetam através do que enxergamos, respiramos, escutamos, pensamos e sentimos. E, é fácil entender que tanta intoxicação prejudica não somente a nossa saúde, como também nossas realizações pessoais, profissionais, qualidade de vida e alegria de viver. A Alimentação Desintoxicante, com a divertida proposta da prática do "banho interno diário"; proporciona ao corpo a cúmplice oportunidade para excretar todos os seus venenos e toxinas, resgatando aquela harmonia metabólica fundamental à saúde celular. A Alimentação Desintoxicante, vai muito além, quando, diante de um organismo aliviado de toda sua carga tóxica, portanto prontamente alcalinizado, viabiliza o funcionamento integrado e sano de células, órgãos, sistemas e cérebro. Uma vez perpetuada esta condição, torna-se possível a expansão das nossas inteligências celular, emocional e afetiva, tão necessárias para as decisões e escolhas do crescer, amadurecer e "despertar".

terça-feira, 28 de agosto de 2012

HEPATITE C

Pesquisadores americanos fizeram essa análise baseados em atestados de óbitos detalhados e padronizados naquele país, o que possibilitou a comparação. Foi observado um número maior de mortes em consequência da hepatite C em relação às mortes causadas pelo HIV. A hepatite C vem sendo considerada um dos grandes problemas de saúde pública a nível mundial, fato reforçado pela pesquisa. Na maioria das vezes, a hepatite C é assintomática ou gera sintomas inespecíficos, como náusea, depressão e fadiga. A cura pode ocorrer de maneira espontânea, com tratamento, ou não acontecer e o paciente se tornar crônico. Como para os portadores de HIV, o paciente crônico é infectante e pode transmitir o vírus para outras pessoas, além da doença continuar produzindo danos irreversíveis à saúde, que podem até levar à morte. O grande problema é que muitos desconhecem que estão doentes. Entenda melhor a hepatite C Hepatite - É a inflamação do fígado, que pode ser causada por medicamentos, drogas, produtos tóxicos ou agentes infecciosos. A hepatite C - É causada pelo vírus C, que por sua vez ainda possui subtipos, o que torna ainda mais difícil obter uma vacina. Transmissão Via sanguínea (parenteral); percutânea (instrumentos contaminados, acidentes com agulhas, compartilhamento de agulhas); vertical (de mãe para filho durante a gravidez), e em menor proporção por via sexual. A transmissão relacionada a transfusões e derivados de sangue diminuiu drasticamente após a implementação de testes para detecção do vírus nos bancos de sangue especialmente depois de 1993. Vacina Não há. Tratamento Disponível, porém é longo e pode ter efeitos colaterais desagradáveis. O resultado depende do tipo de vírus e do estágio da doença. Pode levar a cura 85 % dos casos onde existe a indicação. Disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o tramento exige bastante dedicação do paciente. Quando a doença é considerada crônica? Usualmente quando ela está ativa por um período maior do que seis meses. Quais são as consequências da doença se tornar crônica? Durante todo o tempo o vírus se multiplica e há possibilidade de transmissão. Além disso os efeitos sobre o fígado vão se somando. Dos doentes que se tornam crônicos, cerca de 20 a 30 % evoluem para cirrose, e entre 1 a 5 % para câncer de fígado. Essas complicações podem levar à morte ou à necessidade de transplante de fígado. O que é cirrose? É o resultado do processo inflamatório das células do fígado que são transformadas em tecido fibroso. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado. O que significa um teste Anti-HCV positivo? Que a pessoa entrou em contato com o vírus, poderá estar doente ou não. Para saber se o indivíduo está doente é necessário avaliar se há multiplicação do vírus, que é detectada através de testes complementares. Por que realizar o teste Anti-HCV? A realização de testes visa a detecção precoce da doença, e encaminhamento para tratamento e a prevenção dos seus efeitos. E nos Salões de Beleza, qual a importância disso tudo? Levando em consideração o número de infectados, se você atende cem pessoas durante uma semana, pelo menos duas devem carregar o vírus e podem transmitir a outras pessoas caso os alicates e outros instrumentos que entram em contato com sangue não sejam esterilizados. Qual a relevância desta pesquisa para o Brasil? Com a estimativa de 3 milhões de infectados os pesquisadores americanos consideraram escassos os recursos financeiros investidos para o controle e tratamento da doença. No Brasil, apesar de todos os programas dedicados às hepatites virais, há muito o que ser feito. A previsão de infectados aqui é de 5 milhões, isto é, cerca de oito vezes o número de infectados pelo HIV. Levando-se em conta os infectados crônicos é bem possível que ocorra um aumento importante no número de mortes nas próximas duas ou três décadas. Os pesquisadores alertam também para o impacto econômico, não somente para a perda de cidadãos em idade produtiva, como também para a crescente demanda de recursos para serviços, atendimento, terapia antiviral e transplante de fígado. Recomendações Para fazer o seu teste vá a um serviço de saúde que possa dar apoio e orientações. Como você já sabe, um resultado positivo não quer dizer que você esteja doente, mas que precisa de um médico para fazer uma avaliação.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

GESSOTERAPIA

Lipogessada ou Gessoterapia Gesso Redutor de Medidas É a aplicação de bandagens de gesso lipolítico que contém oligoelementos ortomoleculares como, por exemplo, o Cálcio e o magnésio que fazem com que a cliente tenha um maior resultado. Esses princípios potencializam o resultado dos tratamentos corporais, pois realizam oclusão, drenagem e eliminação de toxinas, permitindo redução de medidas, ajudando na parte de saúde além da estética. É indicado para redução de medidas, flacidez e para modelagem corporal.

ESTETICISTA (conhecimento)

Como a esteticista lida com a saúde de seus clientes, é fundamental que conheça, pelo menos, o básico de algumas áreas que envolvem estudos do corpo humano —

CELULITE

A celulite pode ser leve ou estar em estágios avançados. Os tratamentos dependerão do grau de celulite. Os graus mais leves respondem bem às mudanças nos hábitos de vida, dietoterapia, atividade física regular, sessões de drenagem linfática (massagem suave que estimula a circulação linfática) e sessões de mesoterapia. Os graus mais avançados exigirão as medidas já citadas mais tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico loco-regional, como a lipoaspiração. A eficácia do tratamento proposto depende do estágio e do tempo de duração da celulite, além da predisposição da paciente para controlar os fatores agravantes.

CUIDADOS COM A DEPILAÇÃO

A cera quente é uma das opções de depilção preferida de muitas mulheres. Mas infelizmente se não for tomado alguns cuidados ela pode deixar a pele com manchas sim! Isso acontece porque a depilação arranca a camada protetora da pele, deixando-a sensível. Com isso, tanto o calor como os raios solares podem manchá-la. Mas é possível evitar que isso aconteça seguindo algumas dicas. Dê um tempo - A pele leva, em média, 28 dias para se recompor após a utilização de cera depilatória, que retira a camada córnea da pele, deixando-a desprotegida e também é preciso que os pêlos estejam longos, para se obter um melhor resultado. Protetor solar é fundamental - A maior causa das manchas após a depilação é o sol. Por isso, pelo menos 2 dias seguintes evite os raios solares. Atenção ao desodorante - Principalmente nas axilas evite desodorantes com álcool. Isso também queima a pele. Mas o hidratante com álcool para as pernas está liberado: o percentual de álcool nesse produto é muito pequeno para provocar queimaduras. Sem ácido - Qualquer medicação à base de ácido deve ficar longe da sua pele na semana anterior à depilação, porque ele descama a pele. Faça esfoliação - Isso evita que seus pelos encravem, e espremer um pelo encravado é mancha na certa. Comece a esfoliação diária com óleo de amêndoas e açúcar. Faça por cerca de dez dias. Abuse dos hidratantes - A cera quente retira melhor os pêlos, deixando-os cada vez mais fracos mas ao nascerem novamente, se os pêlos encontrarem uma pele desidratada, áspera e seca, terão dificuldade para rompê-la e, com isso, irão encravar.

DISCROMIA ( manchas , alterações coloração da pele)

O termo discromia se refere a alterações na coloração da pele. As discromias podem ser classificadas como hipercromia e hipocromia. As manchas podem ter várias causas como cosmético ou suco de limão esquecidos na pele, mas sempre com o Sol como grande vilão. O tratamento é delicado, além de ser necessário tempo e força de vontade. Uma forma de prevenir a mancha é através do uso de protetor solar com FPS 15 no mínimo; no entanto existem várias formas de tratamento, segue algumas dicas: Dermatologista O especialista recorre a várias alternativas como por exemplo: peeling com ácidos em alta concentração, despigmentantes e aparelhos de Laser de Alta Intensidade. Esteticista O profissional esteticista também tem vários recursos para tratar esse problema: peeling com ácidos cosméticos industrializados, despigmentantes cosméticos, peelings mecânicos associados e ainda o Laser de Baixa Intensidade. Como todo o procedimento estético, os resultados proporcionados pelo tratamento de manchas na pele são compensadores para o cliente, porém as expectativas a respeito do procedimento deverão ser realistas: tudo irá depender do tipo de pele, da profundidade da mancha, da qualidade da pele e do tratamento home care, que deverá conter: higienização com sabonete adequado e ainda muito protetor solar .

PEELLING

Peeling de ácido retinóico Como é feito: um creme de ácido retinóico (com concentração de 5% a 8%) é aplicado sobre a área afetada, em consultório. Depois de duas horas, o médico retira o produto com água ou soro fisiológico. Modo de ação: a substância estimula uma maior produção de colágeno, que interrompe o processo inflamatório e preenche a depressão caso ela já esteja se formando. Também remove as camadas superficiais da pele, fazendo com que as estrias pareçam menos profundas. Anestesia: não é necessária. A aplicação é indolor. Reações: por quatro dias a pele fica ressecada e pode descamar. Contra-indicações: mulheres com pele muito sensível ou que pretendem tomar sol em seguida. Primeiros resultados: após a quarta sessão. Número de sessões: de seis a dez, feitas quinzenalmente. Preço médio por sessão: de 100 a 250 reais. Como é feito: o aparelho de laser emite um feixe de luz sobre a estria. Modo de ação: ao atingir a estria, há um maior estímulo à produção de colágeno, o que interrompe a inflamação e restitui a pele danificada. Anestesia: apenas pomada anestésica para evitar o ardor. Reações: a pele fica vermelha por cerca de 24 horas. Eventualmente podem surgir crostas, que caem em até uma semana. Contra-indicações: quem pretende se expor ao sol. Primeiros resultados: a partir da terceira ou da quarta sessão. Número de sessões: seis com intervalos de 15 a 30 dias. Preço médio por sessão: de 350 a 1000 reais (depende da extensão da área tratada). Estrias brancas suavizadas:Microdermoabrasão com cristais Como é feito: um aparelho que emite partículas de sílica e de óxido de alumínio desliza sobre toda a região que apresenta estrias, fazendo um tipo de jateamento. Modo de ação: funciona de forma semelhante aos peelings, porém, atinge camadas mais profundas da pele. Dessa forma, diminui a profundidade das estrias. O procedimento também estimula a produção de colágeno, que preenche as depressões que sobraram. Anestesia: local ou em forma de pomada. Reações: por um mês, a pele fica vermelha como se tivesse sofrido um arranhão. Contra-indicações: há risco de manchar a pele morena ou a de mulatas e orientais. Quem tem tendência à formação de quelóides também deve passar longe da microdermoabrasão. Primeiros resultados: após a segunda sessão. Número de sessões: de três a seis, sendo uma por semana ou a cada 15 dias. Preço médio por sessão: de 350 a 900 reais (depende da extensão da área tratada).Vitamina C Como é feito: com uma seringa, o médico aplica a substância ao longo de toda a estria. Modo de ação: a vitamina C e a picada na pele ajudam a formar novas fibras, aproximando as bordas das estrias e deixando a depressão menos aparente. Anestesia: em forma de pomada. Reações: a pele fica vermelha e inchada no local da aplicação. Esses sintomas desaparecem em cerca de uma semana. Contra-indicações: mulheres alérgicas à vitamina C. Primeiros resultados: após a quarta sessão. Número de sessões: dez, em média, sendo uma a cada 15 diaFalhas na textura normal do tecido, as estrias surgem depois de um longo tratamento à base de corticóides ou como conseqüência do chamado efeito sanfona (engorda e emagrece) que provém de hábitos irregulares de alimentação e gravidez, quando a pele se estica rapidamente e o excesso de exposição ao sol também afeta as principais estruturas da pele. Novamente se faz necessária, em primeiro lugar, alimentação equilibrada, como forma de prevenção” (Vida Integral). A prevenção é a melhor forma de tratamento. Como? Hidratando e nutrindo a pele ao máximo para garantir sua elasticidade e impedir a ruptura de suas camadas internas. Mas outros cuidados também são importantes: >>> Evite roupas apertadas e o cigarro (que prejudica a circulação e oxigenação); >>> Pratique exercícios físicos regularmente; >>> Observe se a sua pele está predisposta ao aparecimento de estrias por estresse, gravidez, perda ou ganho de peso rápido excessivo, celulite, hereditariedade ou alterações hormonais; >>> Evite engordar e emagrecer repentinamente. O efeito sanfona é a causa número um do rompimento das fibras; >>> Prefira alimentos saudáveis, com vitaminas C, E e A ESTRIAS NÃO TEM CURA? Verdade. As estrias são irreversíveis, e os tratamentos disponíveis apenas visam melhorar o aspecto das lesões tornando-as mais semelhantes ao tecido sadio ao redor. Nenhum tipo de tratamento pode, ainda, fazer a pele voltar ao que era antes. USAR ÓLEO DE AMÊNDOAS PARA HIDRATAR A PELE EVITA AS ESTRIAS DA GRAVIDEZ? Mito. As estrias ocorrem em pessoas com tendência a elas. Mulheres que usaram hidratantes podem ter estrias e mulheres que não usaram podem não ter. De qualquer forma, recomenda-se a hidratação profunda da pele pois pode ajudar a evitá-las, mas não são a certeza de que elas não vão aparecer. CREMES PARA ESTRIAS FUNCIONAM? Mito. Os cremes para estrias atualmente comercializados não acabam com as estrias porque elas são irreversíveis. Mesmo os cremes a base de ácidos, formulados pelos médicos, e que são mais ativos que as substâncias presentes nos cremes comerciais, tem apenas um efeito de melhora sobre o aspecto das estrias CREMES PODEM ACABAR DE VEZ COM A CELULITE? Mito. Os cremes para celulite não tem a capacidade de alterar a estrutura do tecido gorduroso e portanto não vão acabar de vez com a celulite. O tratamento da celulite depende de mudanças de hábitos alimentares e de saúde. —

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SISTEMA LINFÁTICO

No sistema linfático, a linfa faz uma viagem pelas suas "ruas e avenidas", através das contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e dos movimentos das extremidades dos membros do corpo, mas é a drenagem linfática manual que efetivamente encaminha e remove o líquido em excesso dos tecidos corporais. Se uma "rua", (vaso), sofre um bloqueio ou obstrução, a linfa fica acumulada na área afetada produzindo o edema ou inchaço local, como no caso das cirurgias plásticas estéticas e lipoaspiração, onde esses vasos são cortados ou rompidos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Hidratação dos pés para o verão,venha fazer

Venha fazer hidrataçao nos pes , agora par quando chegar o verão estar com eles lindos para usar sua sandálias lindas.

domingo, 1 de julho de 2012

FRIO VAMOS CUIDAR DA PELE

Clima frio, mais roupas usamos e mais a pele fica áspera e ressecada, então qual o melhor elixir de beleza nessa época? A mágica para manter a pele de veludo, é não abandonar as massagens com cremes nutritivos que promovem uma esfoliação seguida de nutrição ou hidratação, e fazer a manutenção após o banho, com os cremes que reforçam profundamente essas características.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O PODER DA FÉ CONTINUAÇÃO

O poder da fé A ciência comprova que a espiritualidade pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Atenua também os sintomas de enfermidades como AIDS e câncer, além de melhorar a qualidade de vida e diminuir a violência "A fé atua em diversas áreas cerebrais, principalmente no sistema límbico, que é responsável pelas emoções" E foi comprovado cientificamente que pessoas espiritualizadas podem diminuir o risco de alguns tipos de doenças como as cardiovasculares, o diabetes, acidentes vasculares cerebrais (AVC), infartos e insuficiência renal. Além de amenizar os sintomas de doenças crônicas como AIDS e câncer Ao adquirir o autoconhecimento e a aceitação proporcionados pela fé, o indivíduo consegue mudar seus hábitos, como melhorar a alimentação, praticar atividade física, ter um sono reparador e manter o equilíbrio nos pensamentos e atitudes. A espiritualidade também ajuda a combater a depressão, já que atenua os sentimentos de amargura, raiva, estresse e mesmo ressentimentos. “A fé atua em diversas áreas cerebrais, principalmente no sistema límbico, que é responsável pelas emoções. Ela ainda reforça o sistema imunológico, prevenindo diversas doenças”, afirma Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele explica que os indivíduos espiritualizados, independentemente da religião, demonstram ser menos violentos, pois pensam no próximo, são altruístas e muitas vezes demonstram ser mais solidários. Além disso, pessoas espiritualizadas cometem menos suicídio, ficam menos tempo internadas nos hospitais e geralmente têm mais qualidade de vida. “Elas acreditam que a vida tem um objetivo e aceitam as adversidades com mais clareza e não se sentem desamparadas nos momentos difíceis”, relata o pesquisador Monezi. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Toronto (Canadá), liderada pelo professor de Psicologia Michael Inzlicht, constatou que a fé pode diminuir a ansiedade, a depressão e o estresse. Os participantes realizaram um teste, conhecido como Stroop, onde foram analisadas as atividades cerebrais dos indivíduos, e foi comprovado que a crença tem um efeito calmante cuja consequência é a diminuição da ansiedade, bem como o medo de enfrentar o que nos parece incerto e desconhecido. “Existem pesquisas com Ressonância Nuclear Magnética Funcional, que demonstram áreas específicas do cérebro que se ‘acendem’ em orações ou meditações”, pontua Niura. Entretanto, Habermann destaca que, apesar de os recursos tecnológicos terem registrado inusitados mecanismos da fisiologia cerebral, principalmente na área das emoções, ainda há muito o que se descobrir nesse assunto. Novo paradigma Como tem reagido a medicina convencional diante dessa nova realidade? De acordo com Paulo de Tarso Lima, coordenador do Setor de Medicina Integrativa e Complementar do Programa Integrado de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e autor do livro Medicina Integrativa – a cura pelo equilíbrio (MG editores), os profissionais da saúde entenderam que o ser humano precisa cuidar do corpo, mente e espírito. E atualmente, em algumas escolas de medicina, os alunos já possuem matérias sobre a importância da espiritualidade no processo de cura. “Há um movimento global na área da saúde que identifica as necessidades dos pacientes e visa respeitar as decisões de cada um, independentemente das crenças ou valores”, afirma. Para que isso ocorra, a conversa entre paciente e médico é fundamental. Com o diálogo, o profissional saberá no que a pessoa acredita e poderá informar que há bases científicas que comprovem que a espiritualidade auxilia no processo de cura. O médico deverá abordar o paciente de forma humana, entender e explicar o que há por trás das doenças e discutir como ele vê a doença e a cura. “Os médicos precisam respeitar seus pacientes. Escutá-los com atenção e indicar tratamentos que possam ajudar nesse processo”, explica Lima . A prática médica tem mostrado aos profissionais da saúde — convencionais ou não — a importância da fé como coadjuvante da cura dos males orgânicos. Além de curar, cultivar a fé muda os hábitos, torna os indivíduos mais saudáveis, atenua sintomas de doenças, pode levar à cura e traz um sentido na vida de cada um. Crer é preciso.

O PODER DA FÉ

O poder da fé A ciência comprova que a espiritualidade pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Atenua também os sintomas de enfermidades como AIDS e câncer, além de melhorar a qualidade de vida e diminuir a violência Aos 25 anos, a relações-públicas Bruna Paranhos foi surpreendida em seus exames de rotina com um diagnóstico revelador: estava com um nódulo no seio. Ao consultar um mastologista do Hospital A. C. Camargo (SP), descobriu que precisava realizar uma biópsia e verificar a gravidade do problema. O resultado sairia somente em duas semanas. “Foi uma época sofrida, mas me entreguei à fé. Pedia a Deus todos os dias pela minha cura, comecei uma corrente de orações, e nunca tive dúvida de que a minha fé me curaria”, diz. Otimista, retornou ao hospital e viu a surpresa do oncologista ao constatar que o nódulo não era grave. “O especialista imaginou que eu estava com um carcinoma (tumor maligno), mas, no fim das contas, ele era benigno e nem foi preciso retirá-lo”, conta. Essas e outras histórias são muito comuns na rotina de hospitais de todo o mundo. Porém estão longe de ser crendice popular ou misticismo. A ciência comprovou que a fé pode até curar. Nesse contexto é importante destacar que a espiritualidade e a religião são fatores diferentes. Para Niura Padula, neuropediatra e pesquisadora da Universidade Paulista de São Paulo (Unesp), a religião é uma somatória de dogmas e ritos preconizados por um determinado grupo. “Já a fé é a conexão com algo mais profundo, não precisa necessariamente estar ligada a nenhuma religião, mas sim com o exercício de ética, da moral, da caridade e solidariedade”, explica. Espiritualidade e cura O pesquisador e médico Francisco Habermann (Unesp-Botucatu), também afirma que o conceito de espiritualidade está ligado ao conhecimento da alma humana. “A espiritualidade independe de qualquer formalidade e ultrapassa o de religião”, complementa. A ligação entre espiritualidade e saúde é conhecida desde o início das culturas mais antigas. Mas, desde que a ciência começou provar as origens das doenças “físicas”, foi feita a divisão: religião cuida do espírito e ciência, do corpo. “Agora se sabe que além do corpo também temos o lado espiritual, e podemos unir ambos e chegarmos à espiritualização da medicina. Assim podemos fazer melhores diagnósticos e aprimorar os processos de cura”, diz o especialista Niura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a espiritualidade como um fator que não deve ser desprezado, porque pode gerar equilíbrio e declara que, quando ela é bem empregada, o resultado observado é um reflexo positivo na saúde psíquica, social e biológica, tal como o bem-estar do indivíduo. "A OMS reconhece a espiritualidade como um fator que gera equilíbrio" Cultivando a espiritualidade Que crer é importante é um fato, mas como fortalecer a fé? Para cultivar a espiritualidade é preciso acreditar na vida, ser positivo e crer que há uma razão para os acontecimentos. Para Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é importante acreditar no próprio potencial e em dias melhores. “A fé é algo profundo, um sentimento que transcende o corpo, por isso é necessário confiar em uma força superior. É um processo individual, e cada um precisa descobrir como cultivar esse sentimento”, diz. Confira algumas dicas para aumentar a fé: • Converse com pessoas espiritualizadas e busque conselhos. • Conviva com o próximo, tentando sempre se colocar em seu lugar nas adversidades (seja altruísta e solidário). •A meditação é um exercício cerebral que foca o pensamento e traz conforto e tranquilidade, além de melhorar a memória. • Pratique técnicas de respiração: a maneira como respiramos pode afetar como pensamos e também como agimos. • Conheça as terapias orientais que buscam estabelecer o equilíbrio da energia. Ioga é uma ótima opção. • Concentre-se no dia de hoje. O amanhã é incerto e o passado não retorna. Pense que você só tem o dia de hoje para viver. • Procure uma religião que combine com o que você acredita. • Se mesmo assim tiver dificuldades, procure ajuda de um terapeuta. Com a terapia, você poderá encontrar algumas respostas e se reestruturar em momentos difíceis.

BIBLIOTERAPIA

Ler para lidar com os males da alma A Biblioterapia pode diminuir a ansiedade, depressão, fobias e até mesmo melhorar a autoestima entre diversos tipos de público e faixas etárias Ao escolher um bom livro, o leitor pode viajar para outro espaço e época e conhecer personagens únicos que podem marcá-lo para sempre. Quem costuma ler sabe bem como é. Já foi comprovado que os benefícios vão além do entretenimento. Desde as antigas civilizações acreditava-se que a leitura poderia proporcionar alívio às enfermidades. Porém o nome específico de biblioterapia (terapia por meio de livros) surgiu apenas no século XX. Inicialmente, ela era recomendada para pessoas portadoras de conflitos internos como depressão, medos, fobias e para idosos. Hoje, após anos de pesquisa, sabe-se que a leitura terapêutica pode trazer diversos benefícios para diferentes tipos de pessoas em faixas etárias distintas. Essa terapia complementar pode ser aplicada em grupo ou individualmente. De acordo com Lucélia Paiva, autora do livro A arte de falar da morte para crianças (Editora Ideias & Letras), a leitura proporciona o aumento da autoestima e pode ser aplicada em processos de desenvolvimento pessoal, educacional ou em quadros clínicos. “As histórias podem levar a mudanças, pois auxiliam o indivíduo a enxergar outras perspectivas e distinguir opções de pensamentos, sentimentos e comportamentos, dando oportunidades de discernimento e entendimento de novos caminhos saudáveis para enfrentar dificuldades”, diz. Para quem é indicada a terapia complementar? a prática tem sido usada em várias situações clínicas, na qualidade de terapia complementar. Confira: - luto (divórcio ou morte) - depressão - hospitalizações - falta de perspectiva na vida - doenças crônicas - dificuldades para se relacionar - presidiários - idosos - dependências - traumas - ansiedade - desemprego - estresse e bullying Para Clarice Fortkamp Caldin, autora do livro Biblioterapia: um cuidado com o ser (Porto das Ideias Editora), a leitura, ao descortinar um outro mundo, uma outra realidade, permite ao ser humano exercitar o imaginário, assumir as características de determinados personagens especialmente admirados, refletir sobre suas atitudes e aliviar suas angústias. “Isso só acontece com a leitura do ficcional, que permite a liberdade de interpretações”, afirma. Além de todos esses benefícios, a biblioterapia também amplia a compreensão intelectual, desenvolve senso de pertencimento, dá inspiração, corrige ou elimina comportamentos nocivos ou confusos, e além disso pode diminuir a ansiedade e a solidão. Profissionais como psicólogos, educadores, bibliotecários e assistentes sociais, quando bem preparados e treinados, podem aplicar a terapia por meio de livros. O especialista, primeiramente, identifica o problema a ser tratado, para depois selecionar a obra que será utilizada. Em seguida, são feitos o compartilhamento das experiências e o acompanhamento do impacto do material escolhido. Conheça as etapas da biblioterapia O leitor se envolve com a trama ou com o personagem da história (envolvimento) e identifica-se com o caráter ou com a experiência apresentados no livro (identificação). Ao identificar-se, o indivíduo sente alívio pelo reconhecimento de que outros têm adversidades similares. Os dilemas resolvidos com sucesso na obra farão com que o leitor realize uma tensão emocional associada aos seus próprios problemas (catarse). Desta forma, ele pode querer aplicar o que aconteceu na história fictícia à sua vida. Em seguida, a semelhança dos problemas da trama com a sua realidade faz com que o leitor chegue a uma etapa final (universalidade), onde consegue compreender outros problemas similares. Ao ler um texto, o indivíduo constrói um texto paralelo, ligado às suas experiências e vivências pessoais, o que o torna diferente para cada leitor. A literatura tem o poder de mexer com as emoções porque admite a suspensão temporária do que se conhece por descrença. Isso significa que durante a leitura, ele passa a acreditar nos acontecimentos dos livros e esquece dos próprios problemas, causando o bemestar e assim diminuindo a dor. "Com a leitura terapêutica o leitor se distancia de sua própria dor e também é capaz de expressar seus sentimentos e ideias, possibilitando uma percepção mais aguçada de sua situação de vida. A partir daí desenvolve-se ainda uma forma de pensar criativa e crítica. Ler também diminui o sentimento de solidão, e estimula uma maior empatia com outras pessoas"

ESTRESSE Dói

Estresse dói As tensões diárias fazem você enrijecer a musculatura até o seu corpo pedir socorro. Aí começam as dores e, para relaxar e aliviar o incômodo, nada melhor do que uma boa massagem. Escolha a sua! Chateações em casa ou no trabalho, sapos engolidos, ansiedade, violência, medo de perder o emprego, pavor de engordar, receio de não dar conta da agenda apertada... Para a maioria de nós, as emoções geradas por essas e outras preocupações fazem parte do estresse diário e têm um destino certo: a musculatura. Sem perceber, começamos a segurar o telefone com força, a apertar a mandíbula, a manter os ombros curvados e a contrair os músculos das costas. O resultado é uma dor crônica pelo corpo, fruto de anos de tensão muscular. “A rigidez causa dor, porque na área contraída a circulação do sangue fica mais difícil e a oxigenação dos tecidos é prejudicada, impedindo a eliminação de toxinas. O incômodo é pior se a tensão no local chega a comprimir os nervos”, explica Maria Thereza Bortolo, especialista em eutonia, uma técnica que melhora a consciência corporal. Não dê as costas para a dor Como eliminar todas as fontes de estresse é impossível, o melhor caminho para ficar livre das dores é aprender a lidar com as pressões. “Se em vez de sufocar sentimentos como a raiva, o medo e a humilhação, passamos a aceitá-los e a expressá-los com maturidade na hora em que eles aparecem, agimos no sentido de evitar novas tensões e dores musculares e até mesmo de aliviar as antigas, que estão ‘congeladas’ e podem incomodar por anos a fio”, garante o médico e psicoterapeuta Ricardo Rego, professor e diretor do Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica, de São Paulo. Ou seja, se você não resolve o problema na hora (foge, arruma uma válvula de escape), ele se acumula em forma de tensão no corpo. E vai fazendo mal, causando vários sintomas psicossomáticos, como a dor. “Pessoas deprimidas e ansiosas são as que mais sofrem de dores nas costas, por exemplo. Para melhorar, elas deveriam passar a acreditar mais no próprio potencial e readquirir a auto-estima”, ensina o reumatologista José Goldenberg, vice-presidente do Hospital Albert Einstein e autor do livro Coluna Ponto e Vírgula (Ed. Atheneu). Enquanto insistimos em manter a mesma postura diante da vida, outra saída bem menos complicada é buscar o bem-estar por meio de massagens e outras técnicas de manipulação de partes do corpo. Elas, literalmente, ‘tiram com as mãos’ as dores causadas por estresse e, de quebra, induzem à produção de substâncias que podem atuar no equilíbrio emocional. O ALÍVIO ESTÁ NAS MÃOS DE ESPECIALISTAS SE SUAS DORES SÃO MESMO FRUTO DO ESTRESSE — E NÃO DE UMA HÉRNIA DE DISCO OU ATÉ DE UM TUMOR NAS COSTAS, POR EXEMPLO — O VAIVÉM DAS MÃOS DE UM ESPECIALISTA QUALIFICADO, CAPAZ DE DIFERENCIAR A CAUSA DA DOR, COSTUMA SER UM EXCELENTE REMÉDIO. CONFIRA, A SEGUIR, AS MASSAGENS E TÉCNICAS MAIS INDICADAS PARA ESSES CASOS. O IDEAL É FAZER AO MENOS DEZ SESSÕES — TEMPO MÍNIMO QUE UM ORGANISMO ESTRESSADO LEVA PARA COMEÇAR A RESPONDER AO TRATAMENTO. MASSOTERAPIA, A MASSAGEM OCIDENTAL O que é O ocidente também aceita o poder da massagem, tanto que é um dos recursos utilizados por fisioterapeutas para curar e reabilitar vítimas de traumas físicos (como estiramentos musculares), para controlar a dor, melhorar a circulação sangüínea e aumentar a flexibilidade das articulações. A explicação para os benefícios do vaivém das mãos, nesse caso, remete a reações fisiológicas já comprovadas. O toque dos dedos e das mãos na pele estimulam o fluxo do sangue (permitindo mais oxigênio para os tecidos e células) e a circulação linfática (responsável pela liberação de toxinas pelo organismo). Além disso, milhões de receptores nervosos sob a pele enviam sinais para o cérebro que, por sua vez, responde com a liberação de substâncias que dão a sensação de bem-estar e aliviam as dores — como as endorfinas, verdadeiros analgésicos naturais. Por isso, ela funciona quando há dores por estresse. Como é feita “Se é um problema de tensão muscular, trabalha-se a área dolorida até dissolver os nódulos resultantes de contraturas. As áreas-alvo mais afetadas pelo estresse crônico são os ombros e as costas (na parte cervical, próxima ao pescoço, e na lombar, na região final da coluna)”, explica a fisioterapeuta Marina Luiza Spinelli, do Ambulatório de Fisioterapia do HC. Também conhecida como massagem terapêutica, ela usa a aplicação de força ou vibração, de forma profunda, sobre tecidos macios do corpo (músculos, tendões, ligamentos e articulações). A massoterapia é feita com o auxílio de cremes ou óleos específicos. Tempo de duração da sessão: 60 minutos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

RELAXAMENTO PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

Relaxamento: benefícios para a pele Relaxamento é o ato de desfazer as tensões existentes na musculatura e em todos os setores do organismo. Vem do inglês relax e é uma acepção importada para o verbo relaxar, que, em português, tem outro sentido. Melhor seria dizer descontração, mas como o termo já está consagrado, vamos mantê-lo neste texto. A ausência de tensão é o estado natural do ser humano. Existe um tônus natural, que permite à musculatura funcionar. As tensões, porém, são originadas de pensamentos, emoções e sentimentos e são adequadas a cada situação. Nem sempre as pessoas estão conscientes do que pensam ou sentem. Existem pensamentos automáticos e emoções contidas ou reprimidas das quais as pessoas não se dão conta, mas que afetam suas fibras musculares causando retesamentos e bloqueios acumulados, capazes de provocar alterações na coluna, na respiração, na postura, na emissão da voz, nos movimentos e terminando por gerar doenças. Como vimos anteriormente, a musculatura e as glândulas da pele respondem imediatamente às variações do estado interno do indivíduo. Tensões permanentes ou repetidas diminuem a capacidade de resistência da pele a infecções e facilitam a instalação de distúrbios diversos. Função do relaxamento Se o estado descontraído da musculatura é o natural, o retorno a ele, sempre que houver tensões anormais, pode ser considerado como um método auxiliar de cura, pois elimina fatores desencadeantes ou agravantes de qualquer doença. A pele descontraída oferece condições ótimas para suas funções protetora, respiratória, lubrificante, reguladora da temperatura, imunitária e outras a serem exercidas de modo satisfatório. O relaxamento promove aquietamento, revigoramento, reanimação e reativação completos do organismo. Como o corpo é holístico (uma coisa só), atinge também o estado mental despertando pensamentos de calma e de bem-estar por um efeito sobre a circulação, a função cerebral, o funcionamento cardíaco e a respiração. Outras ações comprovadas do relaxamento são diminuir a hipertensão arterial, ajustar o sistema imunitário, superar a insônia, retardar o envelhecimento, aumentar a capacidade de autocura. Tudo isso é atingido por mudanças na produção de mensageiros químicos, determinadas pela descontração muscular. Existem clínicas nos EUA, principalmente as especializadas em câncer, onde o relaxamento é regularmente empregado como parte integrante de qualquer tratamento por esses motivos. Como praticar o relaxamento Existem diversas maneiras de atingir o estado de relaxamento. Todas têm em comum a necessidade de persistência e regularidade na prática. Quanto mais se faz o relaxamento mais benefícios são obtidos. Quinze a trinta minutos diários promovem uma recuperação realmente valiosa. Rapidamente, a pessoa percebe que está descontraída a maior parte do tempo. O relaxamento pode ser feito deitado ou sentado. O estado de descontração caracteriza-se por pálpebras fechadas, boca entreaberta, língua em contato suave com os dentes incisivos inferiores e afastamento dos maxilares superior e inferior. Quando sentado, a cabeça fica pendente. Inicia-se com uma série de 10 a 20 respirações abdominais conscientes. Então, iniciando pela cabeça e indo progressivamente até os pés, a cada intervalo entre a expiração e a inspiração seguinte deve-se voltar a atenção para cada parte do corpo (faces do rosto, boca, pálpebras, fronte, couro cabeludo, pescoço, costas, ombros, braços e mãos, tórax, abdome, coxas, pernas e pés) e mentalmente enviar uma ordem: relaxe. A simples atenção dirigida e a imaginação da parte relaxando provocam o efeito de relaxamento, porque a intenção transforma. Ao chegar aos pés, permanece-se no estado de calma atingido até completar o tempo escolhido. Também se pode utilizar um método mais rápido de relaxamento pela contração de todos os músculos de uma vez só, mantê-la até o máximo possível e soltar suavemente. Ou contrair e descontrair várias vezes. Outros métodos existem, assim como técnicas milenares, como yoga, tai chi e chi kung. Cada pessoa deve praticar aquele que mais lhe convém ou agrada. Consequências da pele relaxada O estado de relaxamento faz com que a pele se mantenha em boas condições, dentro das características genéticas de cada um e da idade em que se encontra, e seja protegida do ataque dos radicais livres, causadores de doenças e de envelhecimento prematuro. Evita a sobrecarga e o desgaste energético da contração dos músculos próprios da pele e do funcionamento anormal dos diversos tipos de glândulas, bem como da ação de substâncias químicas mensageiras com propriedades irritantes e inflamatórias, e da depressão funcional das células de defesa presentes na pele. Portanto, para o equilíbrio da pele, o relaxamento impõe-se como recurso natural de valor essencial.

VAMOS APROVEITAR O INVERNO PAR CUIDAR DO CORPO FÍSICO E MENTAL

Massagem Relaxante A massagem relaxante é uma técnica que aplica movimentos: repetitivos, intensos, delicados e firmes sobre os tecidos do corpo que pode proporcionar o relaxamento físico e mental, melhorar a circulação, aliviar tensões musculares, trabalha a flexibilidade entre outros inúmeros benefícios. Atualmente, é possível encontrar massagens com diversas aplicações: estéticas, terapêuticas e como forma de relaxamento. As técnicas de massagens ajudam a aumentar o nível da substância serotonina em nosso corpo proporcionando uma sensação de bem-estar e alegria, a massagem relaxante auxilia no processo para remover substâncias tóxicas das células que são prejudiciais ao nosso corpo, sendo uma técnica eficiente e rápida para combater o estresse. Com uma rotina de trabalho estressante os músculos começam a tensionar, a respiração torna-se irregular, sensação de cansaço, cabeça e olhos doem. Uma sessão de massagem oriental ou ocidental, auxilia no reequilíbrio do corpo e da mente aliviando as tensões provocadas no dia-a-dia. Recomenda-se realizar a massagem relaxante em conjunto com hábitos de vida saudável como por exemplo a prática de esportes, técnicas de relaxamento, alimentação balanceada que auxilia na prevenção de problemas de saúde e no combate ao estresse. O movimento da massagem proporciona benefícios físicos e psicológicos, aliviando o estresse, dores musculares, diminuição da ansiedade, irritabilidade, aumenta sua flexibilidade, elasticidade entre outros benefícios. Pode ser aplicada tanto em homens como mulheres nas mais diversas faixas etárias. Atualmente um centro de estética pode oferecer os mais modernos procedimentos estéticos podemos citar como exemplo tratamentos para: reduzir medidas, gordura localizada, estrias, celulite, flacidez, diminuir sinais de envelhecimento etc. ]
Relação entre saúde física, mental e espiritual – Como já falamos aqui, em dois posts anteriores (Relação entre saúde física, mental e espiritual – Parte 1 e Relação entre saúde física, mental e espiritual – Parte 2), existe uma íntima relação entre a saúde física, mental e espiritual. Cabe a nós, enquanto servos de Deus, conhecermos essa relação e quais as implicações de não estar saudável em uma dessas dimensões. Quando nosso corpo está mal, nossa mente fica debilitada também, e nossa comunhão com Deus é comprometida. O mesmo ocorre quando a mente não está saudável – o corpo sofre as chamadas doenças psicossomáticas e a saúde espiritual mais uma vez é comprometida. Mas, porque a saúde espiritual, nossa comunhão com Deus, é comprometida quando nossa saúde física e mental não vai bem? Deus se comunica conosco através de nossa mente. Ellen White comenta em Conselhos para Professores, Pais e Estudantes, na página 78, que é “a mente, que liga o finito ao Infinito”. Satanás tem grande interesse em que nossa mente não esteja pronta a receber as verdades de Deus como deveria. “Temos um inimigo vigilante, que se acha sempre em nossas pegadas, pronto a se aproveitar de qualquer fraqueza que possa auxiliá-lo em tornar suas tentações eficazes. Quando a mente está esgotada e o corpo enfraquecido, ele intensifica sobre a alma suas mais cruéis tentações.” Obreiros Evangélicos, p. 245 A Bíblia é clara: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” I Coríntios 6:19 e 20. Nosso dever, como servos de Deus, comprados por Ele é glorificar a Deus em nosso corpo e em nosso espírito, pois estes pertencem a Ele. Contudo, “os filhos de Deus não podem glorificá-Lo com o corpo enfermo ou a mente enfraquecida.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 18. “Tudo que nos diminui a força física, enfraquece a mente a torna menos capaz de discernir entre o bem e o mal. Ficamos menos aptos para escolher o bem, e temos menos força de vontade para fazer aquilo que sabemos ser justo.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 48 e 49. A mensagem de saúde, que para muitos tem a ver apenas com ter saúde física, nos foi dada por Deus pois tem um papel importante em nossa vida espiritual. É obra de Satanás fazer-nos pensar que as orientações sobre saúde tem como finalidade última evitar que tenhamos doenças. Quando negligenciamos as leis físicas ou leis naturais (termos utilizados por Ellen White para se referir às leis de saúde, às leis que regem o funcionamento do nosso organismo), estamos também negligenciando a Lei de Deus, e isso é pecado – “a violação da Lei de Deus, quer natural quer espiritual, é pecado” A Ciência do Bom Viver, p. 228. Além disso, nos tornamos menos aptos a ouvir a voz de Deus e a discernir Sua vontade, permanecendo assim em uma vida de pecado. “Os que obtiveram luz sobre os assuntos do comer e vestir-se com simplicidade, em obediência às leis físicas e morais, e que abandonaram a luz que lhes aponta o dever, eximir-se-ão ao dever em outras coisas. Se eles insensibilizarem a consciência para evitar a cruz que devem tomar para estarem em harmonia com a lei natural, também violarão os Dez Mandamentos, a fim de eximir-se à reprovação. Há decidida relutância da parte de alguns em suportar a cruz e desprezar a afronta. Alguns serão ridicularizados por seus princípios. A conformidade com o mundo está conquistando terreno entre o povo de Deus, que professa ser peregrino e estrangeiro, que espera o aparecimento do Senhor.” Conselhos Sobre Saúde, p. 105 Esse assunto é muito sério, e poucos estão dispostos a falar sobre ele pois comumente as pessoas não estão dispostas a receber esse tipo de mensagem. Entretanto, não há mais tempo para temermos pregar e viver a verdade. Precisamos do Espírito Santo hoje, como nunca antes, mas é impossível ouvir a voz do Espírito como deveríamos, tendo mentes enfraquecidas como temos! “Deus não pode deixar que Seu Espírito Santo repouse sobre os que, embora sabendo o que devem comer para ter saúde, persistem numa conduta que enfraquecerá o corpo e a mente.” CSRA, p. 56. Peça forças a Deus para vencer aquiles hábitos que tem tornado sua mente e seu corpo enfraquecidos para glorificar a Deus como devemos. A Palavra de Deus diz que Cristo “é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” Judas 1:24. Acredite nesse Cristo e viva a vontade de Deus!

CONTINUAÇÃO SAUDE FÍSICA MENTAL E ESPIRITUAL

Relação entre saúde física, mental e espiritual – “É o dever de toda pessoa, por amor de si mesma, e por amor da humanidade, instruir-se quanto às leis da vida, e a elas prestar conscienciosa obediência. Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais maravilhoso de todos, que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários órgãos, e a dependência de uns para com os outros quanto ao são funcionamento de todos. Cumpre-lhes estudar a influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquela, e as leis pelas quais são eles regidos.” A Ciência do Bom Viver, pág. 128. No texto acima, Ellen White enfatiza a importância de estudarmos esse assunto, por isso, continuaremos a falar mais um pouquinho sobre essa relação entre saúde física, mental e espiritual. Vimos no primeiro post (Relação entre saúde física, mental e espiritual – Parte 1) que a Bíblia trás esse conceito de relação entre saúde física, mental e espiritual. Ellen White, por várias vezes, escreve sobre isso também. Observe o texto a seguir: “A afinidade que existe entre a mente e o corpo, é muito grande. Se um é afetado, o outro se ressente. O estado da mente tem muito que ver com a saúde física. Se a mente está despreocupada e contente, sob a consciência do dever cumprido e com certo senso de satisfação por proporcionar felicidade a outros, isto criará uma alegria que reagirá sobre todo o organismo, produzindo mais perfeita circulação do sangue, a tonificação de todo o corpo.” Conselhos Sobre Mordomia, p. 345 Eu, particularmente, tenho estudado esse assunto em meu mestrado, e é incrível perceber como mente e corpo se relacionam de forma tão íntima e como um exerce influência sobre o outro. Quando estão saudáveis, isso é muito bom! O problema é que quando estão “doentes”, o problema se torna generalizado, pois na maior parte das vezes ambos são afetados. Pense, por exemplo, em quando você se encontra gripada. Gripe é uma doença tão comum que fica até difícil, para alguns, perceber como ela pode afetar nossa saúde mental. Mas pense, como fica seu humor quando você está gripada? Você raciocina normalmente? Consegue entender as coisas com facilidade? Suas emoções ficam sob controle ou você se perde um pouquinho no controle das emoções? É comum que uma pessoa gripada sinta dificuldade de se concentrar em algo, ou não consiga manter a mesma paciência que tem quando está saudável. Isso, porque nosso corpo está indisposto, a gripe vem acompanhada de situações desconfortáveis, e é totalmente compreensível que nossa mente não funcione como se estivéssemos saudáveis. Se esse tipo de alteração pode acontecer por causa de uma gripe, imagine o que ocorre com a mente quando existe, por exemplo, a diabetes, o câncer, doenças de pele, etc.! “Enfermidades mentais prevalecem por toda parte. Nove décimos das doenças das quais os homens sofrem têm aí sua base. Talvez algum vivo problema doméstico esteja, qual cancro roendo até à alma e enfraquecendo as forças vitais. Remorsos pelos pecados às vezes encobrem a constituição e desequilibram a mente. Há também doutrinas errôneas, como a de um inferno sempre ardente e o eterno tormento dos ímpios que, dando exagerada e distorcida visão do caráter de Deus, têm produzido os mesmos resultados sobre as mentes sensíveis.” Mente, Caráter e Personalidade, p. 59. Olha que interessante! 90% das doenças têm origem na mente, e algumas dessas começam com o mal entendimento das verdades bíblicas (a graça, o perdão divino, e até mesmo doutrinas). Uma vida espiritual alimentada com enganos (doente), gera problemas para a saúde da mente e do corpo. Satanás tem grande interesse em que os filhos de Deus estejam doentes. No post “Relação entre saúde física, mental e espiritual – Parte 3″ veremos porque ele se interessa tanto em atuar sobre a nossa saúde!

SAÚDE FÍSICA ESPIRITUAL E MENTAL

Relação entre saúde física, mental e espiritual – O que vem à sua mente quando você pensa em saúde? Muitas vezes somos tentados a pensar apenas na saúde física, não é verdade. Associamos saúde a ausência de doenças como gripe, câncer, diabetes, entre outras. Contudo, o conceito de saúde é muito mais amplo. Ele envolve 3 dimensões: físico, mental e espiritual. Primeiramente precisamos entender o que é ser saudável em cada uma dessas dimensões. É fácil compreender o conceito de saúde na dimensão física, mas o que seria saúde mental e espiritual? Saúde mental tem a ver com emoções e pensamentos. Somos tentados a pensar em pessoas que têm transtornos mentais quando pensamos em pessoas que estão “mentalmente doentes”, mas alguém que sofre de ansiedade, stress ou depressão, ou alguém que não consegue dominar suas emoções, não consegue se relacionar bem com as pessoas, também está com problemas na dimensão mental da saúde. E a saúde espiritual? O que seria estar espiritualmente saudável? A saúde espiritual tem a ver com nosso relacionamento com Deus, nossa fé e nossas práticas diante da lei de Deus. Podemos estar aparentemente bem, mas quando somos orgulhosos ou mesquinhos, por exemplo, nossa saúde espiritual vai mal! Na Bíblia encontramos a relação entre saúde física, mental e espiritual. Há dois textos no livro de Provérbios que exemplificam claramente essa relação: “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal. Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos.” Provérbios 3:7 e 8 “O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.” Provérbios 17:22 No primeiro texto vemos que “temer ao SENHOR e apartar-se do mal” (saúde espiritual) produz saúde mental (‘âmago’, de acordo com o dicionário, significa, entre outras coisas, a essência do ser, seus sentimentos) e física (representada por ‘medula para os teus ossos’). No segundo texto, é expressa a relação entre mente e corpo, como que nossas emoções podem afetar nossas condições físicas. Biblicamente, nossas dimensões física, mental e espiritual estão intimamente relacionadas. Vemos diversas histórias de personagens que tiveram problemas de saúde em uma dessas dimensões e consequentemente as outras também sofreram. Vemos Davi (Salmos 32:3 e 4), por exemplo, que por pecar com Bateseba (dimensão espiritual), teve grande sofrimento psíquico (dimensão mental) e consequentemente físico. Deus deseja que tenhamos saúde de forma plena, completa, e não apenas em uma ou outra dimensão, até porque quando uma dessas 3 dimensões (física, mental e espiritual) não estiver bem, as outras consequentemente também não estarão!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Estresse e seu cérebro Somos basicamente produtos de nossa história pessoal, consciente ou não, e da história humana coletiva, percebendo o que se passsa ou não. E também resultado do funcionamento de nosso cérebro. Ele pode dar origem, ou então modular, todo seu modo de sentir, pensar e agir. Seu cérebro funciona fundamentalmente (a) equilibrando as funções básicas do organismo (como quantidade de alimento ou água ingerida, temperatura corporal, equilíbrio dos movimentos, etc) e também (b) interpretando o mundo ao redor, com o objetivo de (c) gerar ações eficazes, úteis ao organismo. A interpretação do mundo pelo cérebro, a análise do que se passa no ambiente, caminha em duas grandes direções. A primeira direção é buscar tudo aquilo que de algum modo seja favorável, "bom”, agradável, que satisfaça alguma necessidade. E a segunda direção é evitar tudo aquilo que de algum modo seja "ruim”, ameaçador, desagradável, que dificulte ou impeça alguma necessidade. Sempre que nos encontramos em situação "ruim”, desagradável, nosso cérebro nos "informa” através de uma emoção, por exemplo, irritação, ansiedade, tristeza ou medo. E sempre que nos encontramos em situação "boa”, agradável, nosso cérebro nos "informa” através de outros tipos de emoção, como alegria, contentamento ou prazer. A partir daí, sempre que possível, agimos. Evitamos situações que gerem emoções desagradáveis, e nos aproximamos de situações que gerem emoções agradáveis. Essa capacidade se manifesta tanto para situações no presente imediato quanto para situações que conseguimos antever no futuro. Ao pensar ou imaginar uma situação que ainda não ocorreu, antecipamos o como provavelmente iremos nos sentir, e com base nessa antecipação de sensação agradável ou desprazeirosa, decidimos o que fazer. Se conseguirmos antecipar sentimentos agradáveis, nossa tendência será a de aceitar e a nos aproximar dessas situações. Se, por outro lado, anteciparmos sentimentos desagradáveis, nossa tendência será a de nos afastar dessas situações. A conclusão é que a interpretação do que é "bom” ou "ruim” influencia de modo definitivo nossas preferências, escolhas e ações. O Estresse e a interpretação do cérebro O modo como o seu cérebro recebe a informação de que algo é "bom” ou "ruim” é gerado por alguma reação do corpo e tem por objetivo ensinar algo. Se você, por exemplo, se aproximar muito de uma vela acesa, poderá queimar sua pele. Antes mesmo que a sensação de dor seja formada, seu sistema nervoso periférico irá, por reflexo, retirar seu braço. Na sequência, você irá sentir dor. O objetivo dessa sensação desagradável de dor é fazer você entender que colocar o braço numa chama é "ruim”. Pode parecer um mecanismo um pouco tolo à primeira vista, mas lembre-se que crianças simplesmente não sabem o perigo de uma vela acesa, até sentirem dor. Algumas informações sobre o que é "bom”, ou "ruim” já fazem parte do sistema cerebral desde o nascimento, são o que chamamos de memória fisiológica, enquanto outras temos que aprender. Por exemplo, uma em cada dez pessoas tem pavor de aranhas, mesmo sem nunca terem sido picadas, e as outras nove pessoas, mesmo sem pavor, evitam aranhas. O motivo é que já nascemos com a informação de que aranhas são perigosas. Não precisamos (como no caso do fogo) aprender nada. Compartilhamos esse tipo de situação com outros animais. Por exemplo, cavalos têm pavor de cobras, mesmo sem terem sido picados, até mesmo diante de uma mangueira de borracha, reagem com pânico. Portanto, para que tudo ocorra bem, seu cérebro deve interpretar corretamente o ambiente que nos cerca, e também gerar ações compatíveis com essa interpretação. E é ai que começam os problemas. Estresse: mundo novo, reações antigas. A interpretação do meio ambiente, do mundo que nos cerca, foi em grande parte formatada pelas experiências de nossos ancestrais. Nossos antepassados foram capazes de enfrentar com sucesso obstáculos e desafios consideráveis, como sobreviver à escassez de alimentos, temperaturas extremas, animais predadores e assim por diante. O resultado é que nascemos com vários sistemas literalmente primitivos, nos impulsionando a buscar o que é "bom”, afastar o "ruim”, e afastar muito mais o que é "ruim” e também "perigoso”, isso tudo baseado nas experiências e desafios de nossos antepassados. Algumas reações são adequadas e úteis ainda hoje. Se você ouvir um barulho de pneu guinchando enquanto atravessa a rua, irá dar um pulo. Não vai ficar pensando "bom, deve estar vindo um veículo em alta velocidade, talvez seja conveniente apressar o passo...”. Essa reação é possível porque possuímos um sistema de alarme que gera uma reação de emergência genérica. Essa reação foi absolutamente adequada para praticamente todos os tipos de desafios que os nossos ancestrais enfrentaram, já que essas dificuldades eram de natureza física. O problema é que a maioria dos problemas que enfrentamos não é de danos à nossa integridade física, mas sim de natureza mais sutil, como a ameaça à nossa autonomia, realização, determinação, liberdade, sistema de valores ou bem estar. Tanto faz um animal predador rondando um acampamento, enfrentar um chefe ou consumidor hostil, a reação é a mesma. A interpretação é a de que as situações enfrentadas alem de serem "ruins”, são também perigosas. E o alarme dispara. Por outro lado, não são apenas as situações de vida que podem disparar esse alarme. Várias perturbações no funcionamento do organismo são capazes de literalmente desregular esse sistema de alarme. O resultado final, a soma entre a química do organismo comprometida e as situações de vida que encaramos, é que o sistema de alarme dispara de modo inadequado. E o estresse se acumula de modo progressivo. A progressão do estresse O estresse vai numa progressão. Num primeiro momento, ocorre a liberação de adrenalina. O objetivo dessa inundação hormonal é preparar o organismo para movimentar-se rapidamente. Ao contrário das plantas, que se protegem de predadores liberando substâncias tóxicas, todos os animais ou atacam ou batem velozmente em retirada diante de um perigo. É a adrenalina que possibilita ao organismo ter a energia necessária para tanto. Mas o fenômeno não para por ai. Quando a pressão é continuada, o que é comum em nossa época, um segundo hormônio – o cortisol ou hidrocortisona – é liberado em quantidades altíssimas. E, mais uma vez, sofremos as consequências de possuirmos um corpo formatado para as necessidades de nossos antepassados diferentes das que enfrentamos hoje em dia. Nossos ancestrais enfrentavam basicamente dois grandes desafios de longa duração: a escassez de alimentos e o risco de ferimentos corporais. A liberação de cortisol atende plenamente a esse tipo de necessidade. Esse hormônio basicamente ajuda a combater a dor e a inflamação dos ferimentos. E também comunica ao cérebro que "a situação está difícil, é melhor armazenar comida”, o que é feito com o acúmulo de gordura, especialmente na região do abdômen. Agora você compreende melhor o motivo da epidemia mundial de obesidade. O acúmulo de gordura não é ocasionado exclusivamente pelo estresse, mas sua participação é decisiva. Não enfrentamos mais a falta de alimentos, e nem nos ferimos a torto e a direito em embates selvagens. Mas seu corpo não sabe disso, e continua liberando cortisol. Com o tempo esse mecanismo também vai dando sinais de desgaste, literalmente desregulando, tanto para o lado do excesso quanto para uma redução. Estresse e cortisol O funcionamento inadequado do cortisol já está comprovadamente relacionado a uma série de doenças. Veja na tabela abaixo alguns exemplos. Lista (parcial) de doenças relacionadas à produção inadequada de cortisol Alergias Ansiedade generalizada Artrite reumatóide Transtorno de pânico Queda da imunidade (infecções constantes) Depressão sazonal (periódica) Asma Bronquite Contração muscular crônica, Cefaléia tensional Eczemas, Psoríase, Urticária, Acne Enxaqueca Gastrite Doença gastrointestinal funcional Síndrome de fadiga crônica Doença coronariana (infarto e angina) Arteriosclerose Hipotensão ou hipertensão arterial Obesidade Hipertiroidismo Hipotiroidismo Hipoglicemia Certas formas (não todas) de câncer Dificuldade com memória Sono de má qualidade, não reparador
TRANSTORNOS FUNCIONAIS: sensação de "não estar bem" sem doença definida. Confira: Sinto-me físicamente esgotado, tenho pouca energia Sinto-me emocionalmente esgotado, tenho pouca resistência ou tolerância a situações problemáticas Estou com impaciência maior que o habitual. Fico mal-humorado com pequenos aborrecimentos. Fico irritado ou impaciente por pequenos motivos Me pego subitamente assustado sem nenhuma razão Tenho tido dificuldade em adormecer Meu sono anda agitado ou perturbado ou interrompido Percebo diminuição do interesse pelas atividades rotineiras. Sinto apreensão quanto ao futuro exagerada. Sinto grande inquietação ou agitação interna. Sinto perda de interesse ou prazer sexual maior que o habitual. Sinto tristeza/depressão maior que o habitual. Sinto ansiedade maior que o habitual. Sinto angústia maior que o habitual. Sinto desânimo maior que o habitual. Sinto pessimismo maior que o habitual. Sinto uma insatisfação constante, como se alguma coisa estivesse errada ou faltando. Tenho explosões emocionais que não consigo controlar Tenho reações de raiva desproporcionais Tenho tido dificuldade em tomar decisões. Tenho tido esquecimento maior que habitual Estou mais lento que o habitual Tenho que me esforçar para fazer qualquer coisa. Tenho tido dificuldade em manter a atenção e/ou a concentração Minha comunicação com as pessoas parece tensa. Apareceram zumbidos/tinidos no ouvido Crises de palpitações/batedeira no coração Diarréias mais freqüentes que o habitual Dificuldade de respirar - o ar parece que "não entra" Formigamento ou adormecimento em partes do corpo Hipertensão arterial passageira, crises de pressão alta. Sinto náusea ou mal estar estomacal ou digestão mais difícil que o habitual. Tenho tido reações de sobressalto Adormecimento em partes do corpo Nó ou aperto na garganta Tontura, flutuação ou uma estranha sensação de balanço. Vontade de urinar maior que o habitual Ando mais cansado do que o habitual. Me surpreendo com os ombros "levantados", tenso Meus olhos parecem "cansados" Percebo que estou apertando os meus dentes Sinto pressão ou dores na nuca (sem ter se machucado) Sinto pressão ou dores dores nas costas ou nos ombros (sem ter se machucado) Sinto pressão ou dores nos braços ou pernas (sem ter se machucado) Tenho tido dores de cabeça. Tenho tido tremores nas pálpebras dos olhos ("fisgadas" ou "repuxões") Meu cabelo está mais "fraco” que o habitual Meu cabelo está caindo mais que o habitual Meu cabelo está mais quebradiço que o habitual Minha pele está mais flácida do que seria de se esperar Minhas unhas estão mais "fracas” que o habitual A oleosidade de meu cabelo mudou nos últimos tempos (ficou ou mais seco ou mais oleoso) Tenho deixado cair objetos no chão com maior freqüência que meu habitual Tenho tido tendência a quedas acidentais com maior freqüência que meu habitual Percebo que ando consumindo álcool em excesso Minha memória em geral não está boa Minha memória para fatos do passado não está boa Minha memória para fatos recentes não está boa Minha cicatrização em geral (gengiva, cortes, etc) é ruim Minha resistência a infecções está baixa Não há respostas certas ou erradas, nem algum tipo de pontuação. O objetivo é auxiliar a localizar melhor suas necessidades e perceber com mais clareza se a nossa abordagem pode ser útil a você. Quanto mais respostas positivas (e sem doença que justifique o sintoma) maiores as chances de que exista um transtorno de desnutrição a nível celular, que irá se beneficiar da medicina ortomolecular.
● Medicina Ortomolecular e Radicais Livres Se você cortar uma fruta, digamos uma maçã, e colocar em cima da pia da cozinha, em pouco tempo ela ficará muito escura. Ela fica dessa cor devido a um processo de oxidação, os radicais livres do ar agem na fruta e ela simplesmente estraga. O mesmo acontece com nosso organismo, com a diferença na origem desses radicais, que podem ser gerados por fatores como a poluição, contaminantes químicos, metais pesados, radiações e ressonâncias, microorganismos como fungos, bactérias e vírus, tabaco, álcool, o tipo de alimento que ingerimos e praticamente todas as doenças. Os radicais livres são moléculas que tem um número ímpar de elétrons em sua última camada, o que a torna bastante instável. Essa molécula precisa desse elétron novamente, obtendo em geral de seu vizinho mais próximo. Agora é seu vizinho que precisa "furtar” o elétron de alguma outra molécula. Esse processo evolui em progressão, lembrando um engavetamento de carros, e é chamado de cascata oxidativa. Já a carga total de radicais livres é chamada de estresse oxidativo. E as substâncias que fornecem esse elétron que está faltando, devolvendo a situação à normalidade, são em geral vitaminas chamadas genericamente de antioxidantes. Os radicais livres causam lesões tanto nas células quando nos genes. Muitos consideram que o acúmulo dessas lesões ao longo da vida favorece a manifestação de doenças relacionadas ao envelhecimento. A idéia é inibir a ação dos radicais livres, tanto dificultando sua formação como corrigindo a situação existente com antioxidantes, para retardar seus danos e com isso dificultar o aparecimento de doenças. ● O que provoca o aparecimento dos radicais livres? Poluição, excesso de radiação solar, uma dieta nutricionalmente desbalanceada, sedentarismo e estresse são alguns fatores que estimulam a formação de radicais livres. Também favorecem a formação de radicais livres a ingestão de frutas e verduras com agrotóxicos, o consumo excessivo de sal, açúcar e cereais refinados, a utilização de aditivos alimentares e a ênfase em alimentos cozidos, em detrimento de alimentos crus. ● O organismo não consegue enfrentar sozinho essas mudanças? Nosso organismo possui um extraordinário mecanismo de compensação e reequilíbrio para combater os radicais livres. A eficiência desse mecanismo, no entanto, diminui à medida que envelhecemos e na presença de doenças. É exatamente nesse momento, como importante aliada da alimentação equilibrada e da prática de atividade física no combate aos radicais livres, que lançamos mão da Medicina Ortomolecular. O uso orientado de substâncias antioxidantes fortalece as defesas imunológicas, melhora a saúde das células e reativa as funções orgânicas. ● O tratamento da Medicina Ortomolecular é sempre de longo prazo? Alguns efeitos benéficos do tratamento ortomolecular, como o aumento da disposição, do ânimo e da libido, bem como a melhora do sono e da performance física, aparecem logo nas primeiras semanas. Mas cada organismo tem uma velocidade diferente de resposta e por isso varia também o período de suplementação nutricional. Também influem nesse prazo a determinação da pessoa em mudar seus hábitos e atitudes, praticando atividade física, melhorando a qualidade da alimentação, parando de fumar etc. ● Qual a importância da alimentação na produção de radicais livres? Nossos antepassados tinham uma alimentação muito diferente da nossa. Para ilustrar essa diferença basta lembrar que durante 2,5 milhões de anos a humanidade ingeriu apenas alimentos crus – eles só passaram a ser cozidos, assados ou fritos nos últimos 500 mil anos. E atualmente, pelo menos nas sociedades ditas desenvolvidas, é raro alguém optar por alimentos crus, do café da manhã ao jantar. Esse fato tem prós e contras. Se graças ao calor do fogo podemos saborear, por exemplo, feijão, lentilha ou ervilhas secas – que nosso organismo não digere se estiverem crus –, por outro lado o excesso de cozimento gera perdas nutricionais. O excesso de calor destrói 40% das vitaminas A e D presentes nos alimentos, cerca de 60% da vitamina E, 80% do ácido fólico e da vitamina B1, e 100% da vitamina C. Já o refino faz com que os cereais percam de 60% a 80% de seu valor nutritivo e até 90% das fibras. Outro fator que gera desequilíbrio na alimentação humana é o consumo excessivo de sal e açúcar branco, sem falar na adição de substâncias químicas aos alimentos – os chamados aditivos alimentares. Analisemos o exemplo do açúcar. Durante milênios nossos antepassados consumiram uma média diária de 8 g de frutose (açúcar presente nas frutas e no mel) e 300 g de glicose (cuja principal fonte são alimentos ricos em amido), e o organismo humano se acostumou a processar essas quantidades. Quando surgiu o açúcar branco ou refinado houve uma mudança brusca. Esse tipo de açúcar sobrecarrega o organismo com 10 vezes mais frutose do que ele está habituado a processar e o resultado é um sério desequilíbrio na proporção dos açúcares que ingerimos – e um importante estímulo à formação de radicais livres. ● Para tomar suplementos, vitaminas e minerais é preciso orientação médica? A administração de vitaminas e sais minerais pode ser um valioso instrumento terapêutico, mas necessita de orientação médica porque envolve riscos. Eis alguns exemplos: ▪ Ingerir vitamina E todos os dias, por um longo período de tempo, pode inibir as defesas orgânicas encarregadas de eliminar radicais livres. Outro detalhe: a vitamina E deve ser ingerida sob a forma de Alfa-Tocoferol (com "ol” no final). Se estiver sob a forma de Alfa-Tocoferil (com "il” no final), só se deve fazer uso dela com orientação médica, porque é prejudicial à saúde. ▪ O Beta-Caroteno, um precursor da vitamina A, não tem contra-indicações mesmo se ingerido em doses relativamente altas. A vitamina A, por outro lado, se tomada durante muito de tempo, pode provocar intoxicação. Infelizmente, alguns polivitamínicos "milagrosos” misturam Beta-Caroteno e vitamina A em doses que podem causar intoxicação em médio e longo prazo. ▪ A ingestão de ferro só se justifica se a pessoa tiver certos tipos de anemia, o que só pode ser verificado por exame clínico e laboratorial. O ferro é um potente oxidante, facilitando a formação de radicais livres. Exatamente o inverso do que se deseja com a abordagem ortomolecular ▪ Embora o complexo B não envolva grandes complicações, vitamina B12 em excesso aumenta o apetite e engorda. Quem sofre de gota e/ou cálculo renal não deve exagerar na ingestão de vitamina C, mesmo que ela pareça ser realmente benéfica para aumentar a resistência do organismo. A vitamina C também pode alterar o resultado de alguns exames de laboratório, eventualmente comprometendo o diagnóstico médico.

MEDICINA ORTOMOLECULAR

Para tomar suplementos, vitaminas e minerais é preciso orientação médica? ● O que é Medicina Ortomolecular? Imagine duas folhagens, cada uma num vaso. Num deles você simplesmente colocou terra, plantou a folhagem, regou de vez em quando e deixou o resto por conta do acaso. No outro você juntou nutrientes à terra, fez regas periódicas, eliminou pragas e ervas daninhas, protegeu a planta do vento e do excesso de sol. Qual das folhagens teve melhores condições para se desenvolver? Obviamente, a do segundo vaso. Pois assim age a Medicina Ortomolecular. Nosso organismo é formado por substâncias químicas que interagem o tempo todo, cumprindo inúmeras funções para a manutenção da saúde: reparam células, facilitam o funcionamento dos órgãos etc. Utilizando complementos de vitaminas, minerais, ervas e outras substâncias benéficas, a Medicina Ortomolecular é uma importante aliada de nosso organismo na luta contra doenças e agentes agressores. Esse conjunto de substâncias químicas naturais, administrado de forma controlada e adequado às necessidades de cada pessoa, é o grande arsenal de que nossa equipe lança mão para auxiliar as pessoas – e talvez possa ajudar você! ● Como a Medicina Ortomolecular funciona? Depois de realizados alguns exames é feita uma minuciosa avaliação de cada paciente, onde constatamos o nível de desgaste do organismo e o grau de carência de elementos químicos essenciais. A partir desses dados, caso seja necessário, é estabelecido um programa de suplementação com substâncias naturais para restituir o equilíbrio orgânico. ● Quais as vantagens da Medicina Ortomolecular? Ter saúde não é o mesmo que não estar doente. Ser saudável inclui também: ▪ vitalidade, disposição e um cérebro ágil, capaz de responder aos desafios do dia-a-dia; ▪ capacidade máxima de memória; ▪ um sono reparador, que permita ao organismo recuperar-se do desgaste cotidiano; ▪ um sistema digestivo em ótimo estado, capaz de absorver os nutrientes e eliminar as toxinas presentes nos alimentos; ▪ plena capacidade de resposta não apenas a agentes agressores do corpo – sejam eles físicos (como radiações ionizantes), biológicos (como bactérias, fungos e vírus) e químicos (como metais pesados ou poluentes presentes no ar, água e alimentos) –, mas até a atitudes mentais negativas e pensamentos "tóxicos”. É óbvio que não basta ingerir algumas substâncias para atingir esse estado de equilíbrio. Muitas vezes também é preciso mudar hábitos de vida. Eis algumas sugestões: ▪ abandonar o sedentarismo e praticar atividade física adequada; ▪ lembrar-se de beber água diariamente na quantidade apropriada; ▪ dizer "não” a substâncias sabidamente nocivas; e ▪ adotar atitudes otimistas, focando a mente em pensamentos positivos. Percebemos com clareza que é mais fácil adotar hábitos saudáveis se corrigimos certas carências orgânicas – e é uma via de duas mãos, porque adotar hábitos saudáveis nos leva também a corrigir deficiências nutricionais. Em outras palavras, instala-se um círculo virtuoso: funcionando melhor, mente e corpo facilitam a adoção de hábitos de vida saudáveis, o que conduz necessariamente a uma melhora no funcionamento da mente e do corpo. ● Qual a origem da Medicina Ortomolecular? A expressão "Medicina Ortomolecular" foi criada e consagrada pelo bioquímico americano Linus Pauling (1901-1994), laureado com o Prêmio Nobel de Química em 1954 e com o Nobel da Paz em 1962. O objetivo da Medicina Ortomolecular é a correção das carências nutricionais, equilibrando a bioquímica do organismo e prevenindo o aparecimento de muitas doenças. Além disso, ela também complementa e otimiza qualquer tratamento indicado pela medicina convencional. A Medicina Ortomolecular é, antes de tudo, uma "medicina da saúde". Muito antes de uma doença se tornar perceptível através dos sintomas já existe uma disfunção celular, um desequilíbrio bioquímico, que a ingestão de micronutrientes busca compensar, devolvendo a saúde do organismo. ● Quem se beneficia da Medicina Ortomolecular? Todas as pessoas que desejam manter-se saudáveis podem se beneficiar da Medicina Ortomolecular – em especial quem apresenta sintomas de desgaste orgânico não associados a alguma doença específica. Os sintomas mais comuns do desgaste são os seguintes: ▪ cansaço maior que o habitual ▪ falta de motivação; ▪ perda de memória; ▪ dificuldades sexuais; ▪ sono não-reparador; ▪ infecções repetitivas; e ▪ sinais e sintomas de estresse. Além de utilizar a Medicina Ortomolecular para aprimorar a performance, muitos atletas e freqüentadores de academias de ginástica encontram nela uma alternativa ao consumo indiscriminado de aditivos alimentares que, como se sabe, podem "detonar" o organismo. Embora nenhum complexo de micronutrientes possa substituir um estilo de vida saudável e equilibrado, é inegável a contribuição da Medicina Ortomolecular no combate aos chamados radicais livres. Em excesso, esses radicais – fruto de alimentação inadequada, fumo, álcool, exposição demasiada ao sol, poluição, metais de transição e tóxicos – vencem a defesa celular e provocam chamado estresse oxidativo, danificando e tornando inoperantes milhões de células. Finalmente, a Medicina Ortomolecular também visa retardar o envelhecimento. O uso orientado de substâncias antioxidantes fortalece as defesas imunológicas, melhora a saúde das células e ativa as funções orgânicas que se desgastam com o tempo.

FIBROMIALGIA

Fibromialgia Durante muito tempo mulheres que apresentavam dores musculares difusas, depressão, dores de cabeça, insônia e cansaço tinham grande chance de serem rotuladas de sofrerem de doença emocional. Hoje sabe-se que existe uma doença chamada fibromialgia, cuja origem ainda se discute, mas que sem sombra de dúvida não é coisa "da cabeça", e muito menos emocional. SINTOMAS DA FIBROMIALGIA A doença acomete preferencialmente mulheres entre 25 e 50 anos, e a maioria absoluta apresente dores musculares. Essas dores costumam ser generalizadas, embora possa começar numa região específica, como ombros ou nas costas, e daí espalhar-se ou migrar para outras regiões. A dor pode ter várias características, podendo ser do tipo em peso, em espasmo ou mesmo arder, e é característico nessas pessoas possuir áreas de sensibilidade aumentada em certas regiões, na verdade são 18 áreas sendo que pelo menos 10 dessas são muito sensíveis em quem sofre de fibromialgia. SINTOMAS DA FIBROMIALGIA É muito comum em quem sofre de fibromialgia que o sono não seja reparadador, que ao se acordar permaneça uma sensação de cansaço. Na verdade, pela manhã, além do cansaço, há tendência a sentir os músculos mais "duros" e muitas vezes com dores no corpo inteiro. Exercícios físicos costumam melhorar um pouco, assim como calor no local, e dependendo do clima (frio, calor, chuva, umidade, etc) pode haver alteração para melhor ou pior. O estado emocional também afeta, especialmente o sentimento de tristeza e o estresse, e eventualmente o excesso de barulho só fazem piorar o quadro. O cansaço parece vir com mais facilidade, em geral o suficiente para dificultar as atividades do dia-a-dia. Dor de cabeça, especialmente a do tipo tensional (em aperto ou em peso, como se fosse uma faixa ou uma "morça" ao redor da cabeça) também são comuns, asssim como dores no abdome, inchaço ( distensão abdominal), além de prisão de ventre e diarréia alternadamente. Em resumo, os sintomas principais da fibromialgia são: 1. Dor generalizada, pelo corpo todo, que já dura no mínimo três meses. 2. Sono inquieto, superficial e não-reparador. Mesmo com muitas horas de sono o cansaço aparece logo pela manhã. 3. Fadiga prolongada, um cansaço com falta de energia que aparece mesmo com pequenas atividades físicas. 4. Transtornos intestinais, especialmente prisão de ventre intercalada com algumas diarréias, além de excesso de gazes intestinais. 5. Dormência e formigamento nas mãos e pés, e também nos braços, pernas e rosto. 6. Sentimentos de tristeza e desesperança por longos períodos de tempo. Irritabilidade por pequenos motivos. 7. Dores de cabeça, em especial enxaqueca (dor pulsante, que piora com a luz e com ruídos) 8. Sensação de inchaço no corpo todo, inclusive nas articulações. 9. Musculatura endurecida. 10. Mal estar, irritação ou piora das dores com mudanças no ambiente, como variações na temperatura, barulhos e ruídos, estresses emocionais. NOSSA ABORDAGEM ORTOMOLECULAR NA FIBROMIALGIA A abordagem se faz tanto com a correção dos fatores que levam ao desequilíbrio da química do organismo, quanto o fornecimento das substâncias necessárias ao funcionamento do corpo. Alguns exemplos mais marcantes: 1. Facilitação do Funcionamento do Cérebro: Não temos como modificar diretamente a estrutura do nosso cérebro. Mas temos como modificar indiretamente seu funcionamento. Seu cérebro, para dar origem ou gerenciar tudo aquilo que você pensa, sente ou faz, possui algo em torno de cem bilhões de neurônios, sendo que cada neurônio pode se comunicar com até mil outros neurônios. Toda essa comunicação, algo em torno de mil trilhões de possibilidades combinadas, é realizada por substâncias químicas, os neurotransmissores. O funcionamento requer energia, e seu cérebro, embora com apenas dois por cento do seu peso corporal, consome entre vinte a trinta por cento dos recursos energéticos disponíveis. O detalhe é que ele não possui nenhum reserva, depende o tempo todo de um aporte periódico de energia e nutrientes. Vários aminoácidos e vitaminas participam na formação das substâncias químicas que estão envolvidas no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pelas emoções, pelos pensamentos e pela memória. A administração correta dessas substâncias naturais pode permitir ao cérebro corrigir seu funcionamento. Esse aporte de substâncias benéficas é feito pela administração da própria substância isolada (sob a forma de cápsulas ou injetaveis), e também pelo aumento do consumo de alimentos chamados de "funcionais", por conterem quantidade considerável da substância que se deseja aumentar. Um exemplo dessa abordagem: tanto a ansiedade quanto a depressão tem um mediador químico cerebral envolvido no processo chamado serotonina. Vários antidepressivos são capazes de aumentar a quantidade de serotonina do cérebro ao dificultar sua volta na célula que a liberou, inibindo sua absorção (recaptação), mas ao custo de muitos efeitos colaterais. Já certos aminoácidos podem aumentar a quantidade da mesma serotonina ao aumentar sua produção, fornecendo em quantidades extras a matéria prima para sua fabricação. O processo tem bem menos efeitos colaterais e, ao contrário dos antidepressivos, não dá origem a sintomas de abstinência (eufemisticamente chamado de "síndrome da descontinuidade") quando é interrompido. Outros precursores de transmissores químicos cerebrais têm o mesmo princípio de favorecer funções cerebrais, modulando, por exemplo, a irritabilidade, a agressividade, a tristeza, a iniciativa e o prazer. Todo esse sistema também depende do "líquido” que permeia as células, a matriz extracelular. Se essa matriz estiver "limpa”, o terreno facilita o funcionamento das células. Se essa matriz estiver "suja”, com dejetos tóxicos, o funcionamento fica prejudicado. Por isso, um dos grandes objetivos em nossa clínica é, além de nutrir adequadamente o cérebro com as substâncias apropriadas, promover a retirada de conteúdos tóxicos. 2. Correção das funções gastro-intestinais. Nosso sistema digestivo está envolvido em algo em torno de 80 % da nossa capacidade imunológica, além de ter influência no nosso estado emocional. A conexão entre nosso sistema digestivo e nossos pensamentos e emoções pode ser resumida assim. O intestino tem, entre outras funções, a capacidade de selecionar o que deve e o que não deve ser absorvido. Essa seleção, na prática, ocorre nas vilosidades intestinais, que com freqüência são lesadas por várias medicações (como anticoncepcionais, antiinflamatórios, corticóides e antibióticos administrados por longos períodos de tempo), além do tipo de alimento modificado que ingerimos comumente. Como resultado, ocorre um aumento da permeabilidade das vilosidades intestinais que acaba permitindo a passagem de toxinas fabricadas por parte das bactérias que habitam nosso intestino. Esse aumento de permeabilidade também permite a passagem de metais pesados e de partículas alimentares em tamanho irregular, sendo que muitas delas têm o potencial de se fixar no cérebro e alterar seu funcionamento. Além disso, ocorre uma alteração no equilíbrio entre as bactérias "boas" (que entre outras qualidades fabricam vitaminas do complexo B e a vitamina K), que passam a perder terreno para bactérias nocivas. As conseqüências dessa mudança na flora intestinal são muitas, mas para dar um exemplo interessante, considere que algumas bactérias nocivas se alimentam de açúcar, e têm como estratégia de sobrevivência inibir a serotonina do cérebro. Assim, ela consegue mudar nossas emoções no sentido de que passamos a ingerir mais açúcar, o alimento que ela tanto deseja. O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, e a correção com mudança dos hábitos alimentares, além de antioxidantes que agem nas paredes do intestino e ingestão de bactérias "boas" para competir com as nocivas. 3. Correção do estado inflamatório. Não importa se um acontecimento estressante tiver origem psicológica, vir de um traumatismo físico ou de uma infecção. Qualquer que seja a origem, as mesmas reações químicas acontecem no organismo. Essas reações têm em comum um estado inflamatório inespecífico, que na verdade é uma tentativa bastante primitiva do organismo restringir os danos. Como o maior risco dos nossos ancestrais era o do contágio por micróbios, nosso organismo ainda reage da mesma maneira que foi tão útil aos nossos antepassados: ele promove uma reação inflamatória, o que inclui um conjunto de alterações que tem por objetivo reduzir a quantidade de nutrientes que os microorganismos necessitam. O diagnóstico é feito por exame de laboratório simples, que a maioria dos laboratórios faz sem dificuldades e tem cobertura pelos convênios, Já para a correção, utilizamos substâncias naturais que têm a capacidade de reduzir o estado inflamatório sem os efeitos colaterais dos antiinflamatórios químicos. 4. Mudança nos hábitos de vida O que inclui incentivo e orientação para atividade física, hábitos regulares de sono, alimentação balanceada, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas.

DIETA ORTOMOLECULAR

dieta ortomolecuar é destinado a pessoas que desejam perder peso de modo natural, sem utilizar os famosos "remédios para emagrecer”. As substâncias presentes nesses medicamentos provocam sérios efeitos colaterais, dentre eles o famoso "efeito sanfona” – em que você volta a engordar tão logo suspenda a medicação. Buscamos com a Dieta Ortomolecular a redução e o controle do peso corporal de modo equilibrado, harmônico, com métodos preferencialmente naturais, utilizando, por exemplo, aminoácidos, fitoterápicos (ervas medicinais), homeopatia e acupuntura. O objetivo do método é fornecer os instrumentos necessários para que a pessoa equilibre o organismo e modifique seu modo de viver, perdendo peso de modo natural. ▪ Qual a diferença da Dieta Ortomolecular? As pessoas não engordam por um único motivo - logo também não existe um método para perder peso que sirva para todos. O ideal é um conjunto harmônico de medidas adequadas a cada indivíduo. De cada 100 pessoas com excesso de peso, apenas 5 sofrem de problemas hormonais ligados à gordura; 95 são gordas por outros motivos e não deveriam ingerir hormônios nem inibidores de apetite e nem fazer dietas insanas. Localizado o problema, o maior erro é seguir fazendo dietas e mais dietas para perder de peso – e que só irão gerar mais frustração. Ou, ainda pior, tomar "inibidores de apetite" por longos períodos de tempo. O resultado da ingestão desses remédios "miraculosos”, além de vários efeitos colaterais nocivos, é engordar novamente tão logo a medicação seja suspensa. O diferencial de nossa abordagem está em facilitar o aproveitamento dos alimentos pelo trato digestivo, em reduzir a compulsão alimentar (em especial no que se refere ao açúcar), em avaliar a intolerância a determinados grupos de alimentos e em favorecer o ânimo e a disposição, que devem ser utilizados para a atividade física e para mudar os hábitos de vida. E isso tudo sem utilizar os famosos "remédios para emagrecer". ▪ Como funciona a Dieta Ortomolecular? Sempre individualizado, o primeiro passo de nosso sistema é uma avaliação com consulta e exames clínicos. Em seguida é planejado um conjunto de medidas que objetiva a perda de peso com saúde e qualidade de vida, e que dedica especial atenção à origem do problema – e não apenas a seus sintomas. Os principais tópicos da Abordagem Ortomolecular são: 1. Dieta Ortomolecular na redução da compulsão por açúcar A ingestão excessiva de açúcar pode se ligar a dois fatores inter-relacionados: a ansiedade e mudanças na flora bacteriana do intestino. Alterações na flora intestinal podem estimular a multiplicação de bactérias que se alimentam preferencialmente de açúcar e têm a capacidade de inibir a produção de serotonina em nosso cérebro – a serotonina é um mediador químico cerebral muito importante no controle do humor e da ansiedade. Com menor produção de serotonina, a pessoa fica mais ansiosa, adquire tendência à depressão e acaba ingerindo mais e mais açúcar. O mais indicado, no caso, é regularizar a flora intestinal e não inibir artificialmente o apetite. 2. Dieta Ortomolecular na redução da compulsão por comida Excesso de pressão pode gerar ansiedade – e uma das formas de aliviar a ansiedade é comer. Ao combatermos o desequilíbrio provocado pela pressão do cotidiano, permitimos ao organismo ingerir apenas o que necessita para sua manutenção, e não para aliviar a tensão emocional. Combatemos essa tensãocom substâncias naturais, que não são tóxicas e nem produzem dependência. 3. Dieta Ortomolecular na intolerância e a alergia a determinados alimentos Nosso sistema é capaz de identificar uma eventual intolerância ou alergia a determinado alimento. A dificuldade em digerir e utilizar certos alimentos é um dos fenômenos que ocorrem na intolerância alimentar, que tem uma característica curiosa. Ao invés de a pessoa evitar o alimento que faz mal, como acontece nas alergias alimentares, no caso da intolerância ela pode desenvolver compulsão e ingerir o alimento em excesso. A chave é tratar a intolerância alimentar ao invés de reprimir o apetite. 4. Dieta Ortomolecular e o aproveitamento dos alimentos que ingerimos Nosso intestino é um imenso filtro que às vezes não funciona como deveria. O mau funcionamento intestinal pode dever-se, entre outras razões, a certas substâncias químicas que ingerimos ou que são adicionadas nos alimentos da nossa dieta. Pode acontecer, então, a chamada "alteração na permeabilidade intestinal" – o que acontece quando o filtro do intestino, em mau estado, permite a passagem de partículas alimentares mal-digeridas para a corrente sangüínea. É comum ocorrerem também alterações na flora intestinal, fazendo com que multipliquem bactérias nocivas que trazemos no intestino. O aumento da permeabilidade intestinal, somado ao das bactérias nocivas, é chamado "disbiose". Além de permitir a absorção de várias toxinas, a disbiose inibe a formação de vitaminas produzidas no intestino e permite o crescimento desordenado de fungos e bactérias capazes de afetar o funcionamento do cérebro, com conseqüências significativas sobre as emoções. O princípio é tratar a disbiose, causa original de vários transtornos alimentares e emocionais, e não abordar apenas suas conseqüências ou sintomas. 5. Dieta Ortomolecular e alimentação correta Alimentar-se conforme os princípios da saúde significa, basicamente, ingerir alimentos de baixo Índice Glicêmico de forma combinada. Alimentos de baixo IG são os que, depois de absorvidos, não provocam uma explosão nos níveis de glicose no sangue, evitando a liberação excessiva de insulina. Com os níveis de açúcar no sangue estáveis, sentimos menos fome. Em conseqüência da alimentação correta, o organismo passa a queimar a gordura acumulada quando necessita de energia, ao contrário do que acontece com as dietas indiscriminadas e com os inibidores de apetite, que nos levam a perder massa muscular e água. Já a combinação de alimentos é indicada porque certos alimentos são digeridos num meio ácido, enquanto outros pedem um meio alcalino – por isso deve-se evitar que sejam consumidos na mesma refeição. Com isso, as enzimas que digerem os alimentos podem atuar com mais eficiência, aproveitando melhor uma quantidade menor de comida. 6. Dieta Ortomolecular sempre com prática de atividade física adequada Não é qualquer tipo de atividade física que leva à queima de calorias e a um aumento do metabolismo. E essa atividade não precisa nem deve ser excessiva. Meia hora diária de atividade física adequada e bem-feita já é suficiente para produzir ótimos resultados, aumentando o metabolismo, melhorando o humor e favorecendo a perda de peso. Normalmente as pessoas com excesso de peso sofrem de múltiplas alterações, refletindo um desequilíbrio global – que deve ser abordado juntamente com as medidas apontadas acima. O resultado esperado é a perda e a manutenção do peso com saúde e vitalidade, abordando as causas efetivas do problema e não apenas suas conseqüências.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

EXERCICIO CEREBRAL

NEURÓBICA EXERCICIO CEREBRAL Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando um exercício de NEURÓBICA. Uma descoberta dentro da Neurociência, vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80 % do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso : limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Fale a pena tentar. não custa nada... A proposta é mudar o comportamento rotineiro, que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado ? 01 Use o relógio de pulso no braço direito; 02 Ande pela casa de trás para frente; 03 Vista-se de olhos fechados; 04 Estimule o paladar, coma comidas diferentes; 05 Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado; 06 Veja as horas num espelho; 07 Troque o mouse do computador de lado: 08 Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda ou a direita, se for canhoto; 09 Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual; 10 Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro; 11 Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado; 12 Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais sutis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef; 13 Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os; 14 Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras; 15 Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes. 16 Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu; 17 Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos; 18 Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver; 19 Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar; 20 Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra; 21 A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Porque não devemos beber nada durante as refeições?

Sabe porque não devemos beber nada durante as refeições? Hoje não vou falar de um alimento saudável específico, e sim em como ingerimos eles, principalmente no almoço e o jantar. Fazer essas refeições ingerindo líquidos, tais como sucos ou refrigerantes é um péssimo hábito, criado essencialmente para o comércio faturar mais na hora de vender seu almoço, quem vai a um restaurante e não pede um refrigerante junto com a comida? Ou pior, em qual restaurante que isso não é oferecido? Ao ingerirmos líquidos durante as refeições estamos, nada mais nada menos, prejudicando todo o processo digestivo, além de o organismo demorar muito mais para fazer a digestão, ainda pode causar fermentações e flatulências, além disso também prejudica a absorção dos nutrientes como vitaminas e minerais dos alimentos que estamos consumindo. Já nos alimentamos tão mal, e ainda por cima prejudicamos a nós mesmos por que ingerimos líquidos nas refeições? Sim, e da pior maneira, já que nossos hábitos alimentares (diga-se do brasileiro) é rico em gorduras, frituras e nada de saladas e alimentos saudáveis, então, o pouco de nutrientes que poderíamos absorver dos poucos alimentos bons que ingerimos, são prejudicados justamente porque ingerimos líquidos durante as refeições. Como todos sabem, a digestão já começa na boca, com a mastigação. Se mastigamos bem os alimentos, produzimos muita saliva, e então não precisamos de líquidos. Aliás, mastigar bem os alimentos também ajuda o processo digestivo a ser mais eficiente e rápido, pois o organismo não vai precisar se desgastar quebrando em pedaços o alimento que poderíamos ter quebrado antes de chegar ao estômago. Não bastasse tudo isso, com o calor do verão temos o hábito de beber líquidos gelados durante as refeições. Isso é pior ainda, pois o líquido gelado solidifica a parte oleosa dos alimentos, dificultando mais ainda a digestão. Se o hábito de tomar bebidas junto às refeições é tão forte que não consegue ficar sem, tente ir mudando aos poucos, diminua a quantidade, beba líquidos menos gelados e comece a beber só depois que terminar a refeição. O ideal é seguir os hábitos orientais e ingerir chás quentes (mornos) após as refeições. Eles ajudam no processo digestivo por serem quentes, como o chá verde, mas existem chás específicos como os de hortelã, erva-doce, cidreira e camomila, que são digestórios, ótimos para serem consumidos após as refeições. Os sucos e bebidas geladas podem ser consumidos depois de duas horas após as refeições, para que não atrapalhem em nada o processo digestivo. Ter uma alimentação saudável não quer dizer só consumir alimentos frescos, crus, não indusrializados ou isentos de gorduras, quer dizer também alterar seus hábitos de vida para algo mais saudável. Comece aos poucos e mude seus hábitos, sua saúde agradece!