quinta-feira, 17 de maio de 2012

Estresse e seu cérebro Somos basicamente produtos de nossa história pessoal, consciente ou não, e da história humana coletiva, percebendo o que se passsa ou não. E também resultado do funcionamento de nosso cérebro. Ele pode dar origem, ou então modular, todo seu modo de sentir, pensar e agir. Seu cérebro funciona fundamentalmente (a) equilibrando as funções básicas do organismo (como quantidade de alimento ou água ingerida, temperatura corporal, equilíbrio dos movimentos, etc) e também (b) interpretando o mundo ao redor, com o objetivo de (c) gerar ações eficazes, úteis ao organismo. A interpretação do mundo pelo cérebro, a análise do que se passa no ambiente, caminha em duas grandes direções. A primeira direção é buscar tudo aquilo que de algum modo seja favorável, "bom”, agradável, que satisfaça alguma necessidade. E a segunda direção é evitar tudo aquilo que de algum modo seja "ruim”, ameaçador, desagradável, que dificulte ou impeça alguma necessidade. Sempre que nos encontramos em situação "ruim”, desagradável, nosso cérebro nos "informa” através de uma emoção, por exemplo, irritação, ansiedade, tristeza ou medo. E sempre que nos encontramos em situação "boa”, agradável, nosso cérebro nos "informa” através de outros tipos de emoção, como alegria, contentamento ou prazer. A partir daí, sempre que possível, agimos. Evitamos situações que gerem emoções desagradáveis, e nos aproximamos de situações que gerem emoções agradáveis. Essa capacidade se manifesta tanto para situações no presente imediato quanto para situações que conseguimos antever no futuro. Ao pensar ou imaginar uma situação que ainda não ocorreu, antecipamos o como provavelmente iremos nos sentir, e com base nessa antecipação de sensação agradável ou desprazeirosa, decidimos o que fazer. Se conseguirmos antecipar sentimentos agradáveis, nossa tendência será a de aceitar e a nos aproximar dessas situações. Se, por outro lado, anteciparmos sentimentos desagradáveis, nossa tendência será a de nos afastar dessas situações. A conclusão é que a interpretação do que é "bom” ou "ruim” influencia de modo definitivo nossas preferências, escolhas e ações. O Estresse e a interpretação do cérebro O modo como o seu cérebro recebe a informação de que algo é "bom” ou "ruim” é gerado por alguma reação do corpo e tem por objetivo ensinar algo. Se você, por exemplo, se aproximar muito de uma vela acesa, poderá queimar sua pele. Antes mesmo que a sensação de dor seja formada, seu sistema nervoso periférico irá, por reflexo, retirar seu braço. Na sequência, você irá sentir dor. O objetivo dessa sensação desagradável de dor é fazer você entender que colocar o braço numa chama é "ruim”. Pode parecer um mecanismo um pouco tolo à primeira vista, mas lembre-se que crianças simplesmente não sabem o perigo de uma vela acesa, até sentirem dor. Algumas informações sobre o que é "bom”, ou "ruim” já fazem parte do sistema cerebral desde o nascimento, são o que chamamos de memória fisiológica, enquanto outras temos que aprender. Por exemplo, uma em cada dez pessoas tem pavor de aranhas, mesmo sem nunca terem sido picadas, e as outras nove pessoas, mesmo sem pavor, evitam aranhas. O motivo é que já nascemos com a informação de que aranhas são perigosas. Não precisamos (como no caso do fogo) aprender nada. Compartilhamos esse tipo de situação com outros animais. Por exemplo, cavalos têm pavor de cobras, mesmo sem terem sido picados, até mesmo diante de uma mangueira de borracha, reagem com pânico. Portanto, para que tudo ocorra bem, seu cérebro deve interpretar corretamente o ambiente que nos cerca, e também gerar ações compatíveis com essa interpretação. E é ai que começam os problemas. Estresse: mundo novo, reações antigas. A interpretação do meio ambiente, do mundo que nos cerca, foi em grande parte formatada pelas experiências de nossos ancestrais. Nossos antepassados foram capazes de enfrentar com sucesso obstáculos e desafios consideráveis, como sobreviver à escassez de alimentos, temperaturas extremas, animais predadores e assim por diante. O resultado é que nascemos com vários sistemas literalmente primitivos, nos impulsionando a buscar o que é "bom”, afastar o "ruim”, e afastar muito mais o que é "ruim” e também "perigoso”, isso tudo baseado nas experiências e desafios de nossos antepassados. Algumas reações são adequadas e úteis ainda hoje. Se você ouvir um barulho de pneu guinchando enquanto atravessa a rua, irá dar um pulo. Não vai ficar pensando "bom, deve estar vindo um veículo em alta velocidade, talvez seja conveniente apressar o passo...”. Essa reação é possível porque possuímos um sistema de alarme que gera uma reação de emergência genérica. Essa reação foi absolutamente adequada para praticamente todos os tipos de desafios que os nossos ancestrais enfrentaram, já que essas dificuldades eram de natureza física. O problema é que a maioria dos problemas que enfrentamos não é de danos à nossa integridade física, mas sim de natureza mais sutil, como a ameaça à nossa autonomia, realização, determinação, liberdade, sistema de valores ou bem estar. Tanto faz um animal predador rondando um acampamento, enfrentar um chefe ou consumidor hostil, a reação é a mesma. A interpretação é a de que as situações enfrentadas alem de serem "ruins”, são também perigosas. E o alarme dispara. Por outro lado, não são apenas as situações de vida que podem disparar esse alarme. Várias perturbações no funcionamento do organismo são capazes de literalmente desregular esse sistema de alarme. O resultado final, a soma entre a química do organismo comprometida e as situações de vida que encaramos, é que o sistema de alarme dispara de modo inadequado. E o estresse se acumula de modo progressivo. A progressão do estresse O estresse vai numa progressão. Num primeiro momento, ocorre a liberação de adrenalina. O objetivo dessa inundação hormonal é preparar o organismo para movimentar-se rapidamente. Ao contrário das plantas, que se protegem de predadores liberando substâncias tóxicas, todos os animais ou atacam ou batem velozmente em retirada diante de um perigo. É a adrenalina que possibilita ao organismo ter a energia necessária para tanto. Mas o fenômeno não para por ai. Quando a pressão é continuada, o que é comum em nossa época, um segundo hormônio – o cortisol ou hidrocortisona – é liberado em quantidades altíssimas. E, mais uma vez, sofremos as consequências de possuirmos um corpo formatado para as necessidades de nossos antepassados diferentes das que enfrentamos hoje em dia. Nossos ancestrais enfrentavam basicamente dois grandes desafios de longa duração: a escassez de alimentos e o risco de ferimentos corporais. A liberação de cortisol atende plenamente a esse tipo de necessidade. Esse hormônio basicamente ajuda a combater a dor e a inflamação dos ferimentos. E também comunica ao cérebro que "a situação está difícil, é melhor armazenar comida”, o que é feito com o acúmulo de gordura, especialmente na região do abdômen. Agora você compreende melhor o motivo da epidemia mundial de obesidade. O acúmulo de gordura não é ocasionado exclusivamente pelo estresse, mas sua participação é decisiva. Não enfrentamos mais a falta de alimentos, e nem nos ferimos a torto e a direito em embates selvagens. Mas seu corpo não sabe disso, e continua liberando cortisol. Com o tempo esse mecanismo também vai dando sinais de desgaste, literalmente desregulando, tanto para o lado do excesso quanto para uma redução. Estresse e cortisol O funcionamento inadequado do cortisol já está comprovadamente relacionado a uma série de doenças. Veja na tabela abaixo alguns exemplos. Lista (parcial) de doenças relacionadas à produção inadequada de cortisol Alergias Ansiedade generalizada Artrite reumatóide Transtorno de pânico Queda da imunidade (infecções constantes) Depressão sazonal (periódica) Asma Bronquite Contração muscular crônica, Cefaléia tensional Eczemas, Psoríase, Urticária, Acne Enxaqueca Gastrite Doença gastrointestinal funcional Síndrome de fadiga crônica Doença coronariana (infarto e angina) Arteriosclerose Hipotensão ou hipertensão arterial Obesidade Hipertiroidismo Hipotiroidismo Hipoglicemia Certas formas (não todas) de câncer Dificuldade com memória Sono de má qualidade, não reparador
TRANSTORNOS FUNCIONAIS: sensação de "não estar bem" sem doença definida. Confira: Sinto-me físicamente esgotado, tenho pouca energia Sinto-me emocionalmente esgotado, tenho pouca resistência ou tolerância a situações problemáticas Estou com impaciência maior que o habitual. Fico mal-humorado com pequenos aborrecimentos. Fico irritado ou impaciente por pequenos motivos Me pego subitamente assustado sem nenhuma razão Tenho tido dificuldade em adormecer Meu sono anda agitado ou perturbado ou interrompido Percebo diminuição do interesse pelas atividades rotineiras. Sinto apreensão quanto ao futuro exagerada. Sinto grande inquietação ou agitação interna. Sinto perda de interesse ou prazer sexual maior que o habitual. Sinto tristeza/depressão maior que o habitual. Sinto ansiedade maior que o habitual. Sinto angústia maior que o habitual. Sinto desânimo maior que o habitual. Sinto pessimismo maior que o habitual. Sinto uma insatisfação constante, como se alguma coisa estivesse errada ou faltando. Tenho explosões emocionais que não consigo controlar Tenho reações de raiva desproporcionais Tenho tido dificuldade em tomar decisões. Tenho tido esquecimento maior que habitual Estou mais lento que o habitual Tenho que me esforçar para fazer qualquer coisa. Tenho tido dificuldade em manter a atenção e/ou a concentração Minha comunicação com as pessoas parece tensa. Apareceram zumbidos/tinidos no ouvido Crises de palpitações/batedeira no coração Diarréias mais freqüentes que o habitual Dificuldade de respirar - o ar parece que "não entra" Formigamento ou adormecimento em partes do corpo Hipertensão arterial passageira, crises de pressão alta. Sinto náusea ou mal estar estomacal ou digestão mais difícil que o habitual. Tenho tido reações de sobressalto Adormecimento em partes do corpo Nó ou aperto na garganta Tontura, flutuação ou uma estranha sensação de balanço. Vontade de urinar maior que o habitual Ando mais cansado do que o habitual. Me surpreendo com os ombros "levantados", tenso Meus olhos parecem "cansados" Percebo que estou apertando os meus dentes Sinto pressão ou dores na nuca (sem ter se machucado) Sinto pressão ou dores dores nas costas ou nos ombros (sem ter se machucado) Sinto pressão ou dores nos braços ou pernas (sem ter se machucado) Tenho tido dores de cabeça. Tenho tido tremores nas pálpebras dos olhos ("fisgadas" ou "repuxões") Meu cabelo está mais "fraco” que o habitual Meu cabelo está caindo mais que o habitual Meu cabelo está mais quebradiço que o habitual Minha pele está mais flácida do que seria de se esperar Minhas unhas estão mais "fracas” que o habitual A oleosidade de meu cabelo mudou nos últimos tempos (ficou ou mais seco ou mais oleoso) Tenho deixado cair objetos no chão com maior freqüência que meu habitual Tenho tido tendência a quedas acidentais com maior freqüência que meu habitual Percebo que ando consumindo álcool em excesso Minha memória em geral não está boa Minha memória para fatos do passado não está boa Minha memória para fatos recentes não está boa Minha cicatrização em geral (gengiva, cortes, etc) é ruim Minha resistência a infecções está baixa Não há respostas certas ou erradas, nem algum tipo de pontuação. O objetivo é auxiliar a localizar melhor suas necessidades e perceber com mais clareza se a nossa abordagem pode ser útil a você. Quanto mais respostas positivas (e sem doença que justifique o sintoma) maiores as chances de que exista um transtorno de desnutrição a nível celular, que irá se beneficiar da medicina ortomolecular.
● Medicina Ortomolecular e Radicais Livres Se você cortar uma fruta, digamos uma maçã, e colocar em cima da pia da cozinha, em pouco tempo ela ficará muito escura. Ela fica dessa cor devido a um processo de oxidação, os radicais livres do ar agem na fruta e ela simplesmente estraga. O mesmo acontece com nosso organismo, com a diferença na origem desses radicais, que podem ser gerados por fatores como a poluição, contaminantes químicos, metais pesados, radiações e ressonâncias, microorganismos como fungos, bactérias e vírus, tabaco, álcool, o tipo de alimento que ingerimos e praticamente todas as doenças. Os radicais livres são moléculas que tem um número ímpar de elétrons em sua última camada, o que a torna bastante instável. Essa molécula precisa desse elétron novamente, obtendo em geral de seu vizinho mais próximo. Agora é seu vizinho que precisa "furtar” o elétron de alguma outra molécula. Esse processo evolui em progressão, lembrando um engavetamento de carros, e é chamado de cascata oxidativa. Já a carga total de radicais livres é chamada de estresse oxidativo. E as substâncias que fornecem esse elétron que está faltando, devolvendo a situação à normalidade, são em geral vitaminas chamadas genericamente de antioxidantes. Os radicais livres causam lesões tanto nas células quando nos genes. Muitos consideram que o acúmulo dessas lesões ao longo da vida favorece a manifestação de doenças relacionadas ao envelhecimento. A idéia é inibir a ação dos radicais livres, tanto dificultando sua formação como corrigindo a situação existente com antioxidantes, para retardar seus danos e com isso dificultar o aparecimento de doenças. ● O que provoca o aparecimento dos radicais livres? Poluição, excesso de radiação solar, uma dieta nutricionalmente desbalanceada, sedentarismo e estresse são alguns fatores que estimulam a formação de radicais livres. Também favorecem a formação de radicais livres a ingestão de frutas e verduras com agrotóxicos, o consumo excessivo de sal, açúcar e cereais refinados, a utilização de aditivos alimentares e a ênfase em alimentos cozidos, em detrimento de alimentos crus. ● O organismo não consegue enfrentar sozinho essas mudanças? Nosso organismo possui um extraordinário mecanismo de compensação e reequilíbrio para combater os radicais livres. A eficiência desse mecanismo, no entanto, diminui à medida que envelhecemos e na presença de doenças. É exatamente nesse momento, como importante aliada da alimentação equilibrada e da prática de atividade física no combate aos radicais livres, que lançamos mão da Medicina Ortomolecular. O uso orientado de substâncias antioxidantes fortalece as defesas imunológicas, melhora a saúde das células e reativa as funções orgânicas. ● O tratamento da Medicina Ortomolecular é sempre de longo prazo? Alguns efeitos benéficos do tratamento ortomolecular, como o aumento da disposição, do ânimo e da libido, bem como a melhora do sono e da performance física, aparecem logo nas primeiras semanas. Mas cada organismo tem uma velocidade diferente de resposta e por isso varia também o período de suplementação nutricional. Também influem nesse prazo a determinação da pessoa em mudar seus hábitos e atitudes, praticando atividade física, melhorando a qualidade da alimentação, parando de fumar etc. ● Qual a importância da alimentação na produção de radicais livres? Nossos antepassados tinham uma alimentação muito diferente da nossa. Para ilustrar essa diferença basta lembrar que durante 2,5 milhões de anos a humanidade ingeriu apenas alimentos crus – eles só passaram a ser cozidos, assados ou fritos nos últimos 500 mil anos. E atualmente, pelo menos nas sociedades ditas desenvolvidas, é raro alguém optar por alimentos crus, do café da manhã ao jantar. Esse fato tem prós e contras. Se graças ao calor do fogo podemos saborear, por exemplo, feijão, lentilha ou ervilhas secas – que nosso organismo não digere se estiverem crus –, por outro lado o excesso de cozimento gera perdas nutricionais. O excesso de calor destrói 40% das vitaminas A e D presentes nos alimentos, cerca de 60% da vitamina E, 80% do ácido fólico e da vitamina B1, e 100% da vitamina C. Já o refino faz com que os cereais percam de 60% a 80% de seu valor nutritivo e até 90% das fibras. Outro fator que gera desequilíbrio na alimentação humana é o consumo excessivo de sal e açúcar branco, sem falar na adição de substâncias químicas aos alimentos – os chamados aditivos alimentares. Analisemos o exemplo do açúcar. Durante milênios nossos antepassados consumiram uma média diária de 8 g de frutose (açúcar presente nas frutas e no mel) e 300 g de glicose (cuja principal fonte são alimentos ricos em amido), e o organismo humano se acostumou a processar essas quantidades. Quando surgiu o açúcar branco ou refinado houve uma mudança brusca. Esse tipo de açúcar sobrecarrega o organismo com 10 vezes mais frutose do que ele está habituado a processar e o resultado é um sério desequilíbrio na proporção dos açúcares que ingerimos – e um importante estímulo à formação de radicais livres. ● Para tomar suplementos, vitaminas e minerais é preciso orientação médica? A administração de vitaminas e sais minerais pode ser um valioso instrumento terapêutico, mas necessita de orientação médica porque envolve riscos. Eis alguns exemplos: ▪ Ingerir vitamina E todos os dias, por um longo período de tempo, pode inibir as defesas orgânicas encarregadas de eliminar radicais livres. Outro detalhe: a vitamina E deve ser ingerida sob a forma de Alfa-Tocoferol (com "ol” no final). Se estiver sob a forma de Alfa-Tocoferil (com "il” no final), só se deve fazer uso dela com orientação médica, porque é prejudicial à saúde. ▪ O Beta-Caroteno, um precursor da vitamina A, não tem contra-indicações mesmo se ingerido em doses relativamente altas. A vitamina A, por outro lado, se tomada durante muito de tempo, pode provocar intoxicação. Infelizmente, alguns polivitamínicos "milagrosos” misturam Beta-Caroteno e vitamina A em doses que podem causar intoxicação em médio e longo prazo. ▪ A ingestão de ferro só se justifica se a pessoa tiver certos tipos de anemia, o que só pode ser verificado por exame clínico e laboratorial. O ferro é um potente oxidante, facilitando a formação de radicais livres. Exatamente o inverso do que se deseja com a abordagem ortomolecular ▪ Embora o complexo B não envolva grandes complicações, vitamina B12 em excesso aumenta o apetite e engorda. Quem sofre de gota e/ou cálculo renal não deve exagerar na ingestão de vitamina C, mesmo que ela pareça ser realmente benéfica para aumentar a resistência do organismo. A vitamina C também pode alterar o resultado de alguns exames de laboratório, eventualmente comprometendo o diagnóstico médico.

MEDICINA ORTOMOLECULAR

Para tomar suplementos, vitaminas e minerais é preciso orientação médica? ● O que é Medicina Ortomolecular? Imagine duas folhagens, cada uma num vaso. Num deles você simplesmente colocou terra, plantou a folhagem, regou de vez em quando e deixou o resto por conta do acaso. No outro você juntou nutrientes à terra, fez regas periódicas, eliminou pragas e ervas daninhas, protegeu a planta do vento e do excesso de sol. Qual das folhagens teve melhores condições para se desenvolver? Obviamente, a do segundo vaso. Pois assim age a Medicina Ortomolecular. Nosso organismo é formado por substâncias químicas que interagem o tempo todo, cumprindo inúmeras funções para a manutenção da saúde: reparam células, facilitam o funcionamento dos órgãos etc. Utilizando complementos de vitaminas, minerais, ervas e outras substâncias benéficas, a Medicina Ortomolecular é uma importante aliada de nosso organismo na luta contra doenças e agentes agressores. Esse conjunto de substâncias químicas naturais, administrado de forma controlada e adequado às necessidades de cada pessoa, é o grande arsenal de que nossa equipe lança mão para auxiliar as pessoas – e talvez possa ajudar você! ● Como a Medicina Ortomolecular funciona? Depois de realizados alguns exames é feita uma minuciosa avaliação de cada paciente, onde constatamos o nível de desgaste do organismo e o grau de carência de elementos químicos essenciais. A partir desses dados, caso seja necessário, é estabelecido um programa de suplementação com substâncias naturais para restituir o equilíbrio orgânico. ● Quais as vantagens da Medicina Ortomolecular? Ter saúde não é o mesmo que não estar doente. Ser saudável inclui também: ▪ vitalidade, disposição e um cérebro ágil, capaz de responder aos desafios do dia-a-dia; ▪ capacidade máxima de memória; ▪ um sono reparador, que permita ao organismo recuperar-se do desgaste cotidiano; ▪ um sistema digestivo em ótimo estado, capaz de absorver os nutrientes e eliminar as toxinas presentes nos alimentos; ▪ plena capacidade de resposta não apenas a agentes agressores do corpo – sejam eles físicos (como radiações ionizantes), biológicos (como bactérias, fungos e vírus) e químicos (como metais pesados ou poluentes presentes no ar, água e alimentos) –, mas até a atitudes mentais negativas e pensamentos "tóxicos”. É óbvio que não basta ingerir algumas substâncias para atingir esse estado de equilíbrio. Muitas vezes também é preciso mudar hábitos de vida. Eis algumas sugestões: ▪ abandonar o sedentarismo e praticar atividade física adequada; ▪ lembrar-se de beber água diariamente na quantidade apropriada; ▪ dizer "não” a substâncias sabidamente nocivas; e ▪ adotar atitudes otimistas, focando a mente em pensamentos positivos. Percebemos com clareza que é mais fácil adotar hábitos saudáveis se corrigimos certas carências orgânicas – e é uma via de duas mãos, porque adotar hábitos saudáveis nos leva também a corrigir deficiências nutricionais. Em outras palavras, instala-se um círculo virtuoso: funcionando melhor, mente e corpo facilitam a adoção de hábitos de vida saudáveis, o que conduz necessariamente a uma melhora no funcionamento da mente e do corpo. ● Qual a origem da Medicina Ortomolecular? A expressão "Medicina Ortomolecular" foi criada e consagrada pelo bioquímico americano Linus Pauling (1901-1994), laureado com o Prêmio Nobel de Química em 1954 e com o Nobel da Paz em 1962. O objetivo da Medicina Ortomolecular é a correção das carências nutricionais, equilibrando a bioquímica do organismo e prevenindo o aparecimento de muitas doenças. Além disso, ela também complementa e otimiza qualquer tratamento indicado pela medicina convencional. A Medicina Ortomolecular é, antes de tudo, uma "medicina da saúde". Muito antes de uma doença se tornar perceptível através dos sintomas já existe uma disfunção celular, um desequilíbrio bioquímico, que a ingestão de micronutrientes busca compensar, devolvendo a saúde do organismo. ● Quem se beneficia da Medicina Ortomolecular? Todas as pessoas que desejam manter-se saudáveis podem se beneficiar da Medicina Ortomolecular – em especial quem apresenta sintomas de desgaste orgânico não associados a alguma doença específica. Os sintomas mais comuns do desgaste são os seguintes: ▪ cansaço maior que o habitual ▪ falta de motivação; ▪ perda de memória; ▪ dificuldades sexuais; ▪ sono não-reparador; ▪ infecções repetitivas; e ▪ sinais e sintomas de estresse. Além de utilizar a Medicina Ortomolecular para aprimorar a performance, muitos atletas e freqüentadores de academias de ginástica encontram nela uma alternativa ao consumo indiscriminado de aditivos alimentares que, como se sabe, podem "detonar" o organismo. Embora nenhum complexo de micronutrientes possa substituir um estilo de vida saudável e equilibrado, é inegável a contribuição da Medicina Ortomolecular no combate aos chamados radicais livres. Em excesso, esses radicais – fruto de alimentação inadequada, fumo, álcool, exposição demasiada ao sol, poluição, metais de transição e tóxicos – vencem a defesa celular e provocam chamado estresse oxidativo, danificando e tornando inoperantes milhões de células. Finalmente, a Medicina Ortomolecular também visa retardar o envelhecimento. O uso orientado de substâncias antioxidantes fortalece as defesas imunológicas, melhora a saúde das células e ativa as funções orgânicas que se desgastam com o tempo.

FIBROMIALGIA

Fibromialgia Durante muito tempo mulheres que apresentavam dores musculares difusas, depressão, dores de cabeça, insônia e cansaço tinham grande chance de serem rotuladas de sofrerem de doença emocional. Hoje sabe-se que existe uma doença chamada fibromialgia, cuja origem ainda se discute, mas que sem sombra de dúvida não é coisa "da cabeça", e muito menos emocional. SINTOMAS DA FIBROMIALGIA A doença acomete preferencialmente mulheres entre 25 e 50 anos, e a maioria absoluta apresente dores musculares. Essas dores costumam ser generalizadas, embora possa começar numa região específica, como ombros ou nas costas, e daí espalhar-se ou migrar para outras regiões. A dor pode ter várias características, podendo ser do tipo em peso, em espasmo ou mesmo arder, e é característico nessas pessoas possuir áreas de sensibilidade aumentada em certas regiões, na verdade são 18 áreas sendo que pelo menos 10 dessas são muito sensíveis em quem sofre de fibromialgia. SINTOMAS DA FIBROMIALGIA É muito comum em quem sofre de fibromialgia que o sono não seja reparadador, que ao se acordar permaneça uma sensação de cansaço. Na verdade, pela manhã, além do cansaço, há tendência a sentir os músculos mais "duros" e muitas vezes com dores no corpo inteiro. Exercícios físicos costumam melhorar um pouco, assim como calor no local, e dependendo do clima (frio, calor, chuva, umidade, etc) pode haver alteração para melhor ou pior. O estado emocional também afeta, especialmente o sentimento de tristeza e o estresse, e eventualmente o excesso de barulho só fazem piorar o quadro. O cansaço parece vir com mais facilidade, em geral o suficiente para dificultar as atividades do dia-a-dia. Dor de cabeça, especialmente a do tipo tensional (em aperto ou em peso, como se fosse uma faixa ou uma "morça" ao redor da cabeça) também são comuns, asssim como dores no abdome, inchaço ( distensão abdominal), além de prisão de ventre e diarréia alternadamente. Em resumo, os sintomas principais da fibromialgia são: 1. Dor generalizada, pelo corpo todo, que já dura no mínimo três meses. 2. Sono inquieto, superficial e não-reparador. Mesmo com muitas horas de sono o cansaço aparece logo pela manhã. 3. Fadiga prolongada, um cansaço com falta de energia que aparece mesmo com pequenas atividades físicas. 4. Transtornos intestinais, especialmente prisão de ventre intercalada com algumas diarréias, além de excesso de gazes intestinais. 5. Dormência e formigamento nas mãos e pés, e também nos braços, pernas e rosto. 6. Sentimentos de tristeza e desesperança por longos períodos de tempo. Irritabilidade por pequenos motivos. 7. Dores de cabeça, em especial enxaqueca (dor pulsante, que piora com a luz e com ruídos) 8. Sensação de inchaço no corpo todo, inclusive nas articulações. 9. Musculatura endurecida. 10. Mal estar, irritação ou piora das dores com mudanças no ambiente, como variações na temperatura, barulhos e ruídos, estresses emocionais. NOSSA ABORDAGEM ORTOMOLECULAR NA FIBROMIALGIA A abordagem se faz tanto com a correção dos fatores que levam ao desequilíbrio da química do organismo, quanto o fornecimento das substâncias necessárias ao funcionamento do corpo. Alguns exemplos mais marcantes: 1. Facilitação do Funcionamento do Cérebro: Não temos como modificar diretamente a estrutura do nosso cérebro. Mas temos como modificar indiretamente seu funcionamento. Seu cérebro, para dar origem ou gerenciar tudo aquilo que você pensa, sente ou faz, possui algo em torno de cem bilhões de neurônios, sendo que cada neurônio pode se comunicar com até mil outros neurônios. Toda essa comunicação, algo em torno de mil trilhões de possibilidades combinadas, é realizada por substâncias químicas, os neurotransmissores. O funcionamento requer energia, e seu cérebro, embora com apenas dois por cento do seu peso corporal, consome entre vinte a trinta por cento dos recursos energéticos disponíveis. O detalhe é que ele não possui nenhum reserva, depende o tempo todo de um aporte periódico de energia e nutrientes. Vários aminoácidos e vitaminas participam na formação das substâncias químicas que estão envolvidas no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pelas emoções, pelos pensamentos e pela memória. A administração correta dessas substâncias naturais pode permitir ao cérebro corrigir seu funcionamento. Esse aporte de substâncias benéficas é feito pela administração da própria substância isolada (sob a forma de cápsulas ou injetaveis), e também pelo aumento do consumo de alimentos chamados de "funcionais", por conterem quantidade considerável da substância que se deseja aumentar. Um exemplo dessa abordagem: tanto a ansiedade quanto a depressão tem um mediador químico cerebral envolvido no processo chamado serotonina. Vários antidepressivos são capazes de aumentar a quantidade de serotonina do cérebro ao dificultar sua volta na célula que a liberou, inibindo sua absorção (recaptação), mas ao custo de muitos efeitos colaterais. Já certos aminoácidos podem aumentar a quantidade da mesma serotonina ao aumentar sua produção, fornecendo em quantidades extras a matéria prima para sua fabricação. O processo tem bem menos efeitos colaterais e, ao contrário dos antidepressivos, não dá origem a sintomas de abstinência (eufemisticamente chamado de "síndrome da descontinuidade") quando é interrompido. Outros precursores de transmissores químicos cerebrais têm o mesmo princípio de favorecer funções cerebrais, modulando, por exemplo, a irritabilidade, a agressividade, a tristeza, a iniciativa e o prazer. Todo esse sistema também depende do "líquido” que permeia as células, a matriz extracelular. Se essa matriz estiver "limpa”, o terreno facilita o funcionamento das células. Se essa matriz estiver "suja”, com dejetos tóxicos, o funcionamento fica prejudicado. Por isso, um dos grandes objetivos em nossa clínica é, além de nutrir adequadamente o cérebro com as substâncias apropriadas, promover a retirada de conteúdos tóxicos. 2. Correção das funções gastro-intestinais. Nosso sistema digestivo está envolvido em algo em torno de 80 % da nossa capacidade imunológica, além de ter influência no nosso estado emocional. A conexão entre nosso sistema digestivo e nossos pensamentos e emoções pode ser resumida assim. O intestino tem, entre outras funções, a capacidade de selecionar o que deve e o que não deve ser absorvido. Essa seleção, na prática, ocorre nas vilosidades intestinais, que com freqüência são lesadas por várias medicações (como anticoncepcionais, antiinflamatórios, corticóides e antibióticos administrados por longos períodos de tempo), além do tipo de alimento modificado que ingerimos comumente. Como resultado, ocorre um aumento da permeabilidade das vilosidades intestinais que acaba permitindo a passagem de toxinas fabricadas por parte das bactérias que habitam nosso intestino. Esse aumento de permeabilidade também permite a passagem de metais pesados e de partículas alimentares em tamanho irregular, sendo que muitas delas têm o potencial de se fixar no cérebro e alterar seu funcionamento. Além disso, ocorre uma alteração no equilíbrio entre as bactérias "boas" (que entre outras qualidades fabricam vitaminas do complexo B e a vitamina K), que passam a perder terreno para bactérias nocivas. As conseqüências dessa mudança na flora intestinal são muitas, mas para dar um exemplo interessante, considere que algumas bactérias nocivas se alimentam de açúcar, e têm como estratégia de sobrevivência inibir a serotonina do cérebro. Assim, ela consegue mudar nossas emoções no sentido de que passamos a ingerir mais açúcar, o alimento que ela tanto deseja. O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, e a correção com mudança dos hábitos alimentares, além de antioxidantes que agem nas paredes do intestino e ingestão de bactérias "boas" para competir com as nocivas. 3. Correção do estado inflamatório. Não importa se um acontecimento estressante tiver origem psicológica, vir de um traumatismo físico ou de uma infecção. Qualquer que seja a origem, as mesmas reações químicas acontecem no organismo. Essas reações têm em comum um estado inflamatório inespecífico, que na verdade é uma tentativa bastante primitiva do organismo restringir os danos. Como o maior risco dos nossos ancestrais era o do contágio por micróbios, nosso organismo ainda reage da mesma maneira que foi tão útil aos nossos antepassados: ele promove uma reação inflamatória, o que inclui um conjunto de alterações que tem por objetivo reduzir a quantidade de nutrientes que os microorganismos necessitam. O diagnóstico é feito por exame de laboratório simples, que a maioria dos laboratórios faz sem dificuldades e tem cobertura pelos convênios, Já para a correção, utilizamos substâncias naturais que têm a capacidade de reduzir o estado inflamatório sem os efeitos colaterais dos antiinflamatórios químicos. 4. Mudança nos hábitos de vida O que inclui incentivo e orientação para atividade física, hábitos regulares de sono, alimentação balanceada, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas.

DIETA ORTOMOLECULAR

dieta ortomolecuar é destinado a pessoas que desejam perder peso de modo natural, sem utilizar os famosos "remédios para emagrecer”. As substâncias presentes nesses medicamentos provocam sérios efeitos colaterais, dentre eles o famoso "efeito sanfona” – em que você volta a engordar tão logo suspenda a medicação. Buscamos com a Dieta Ortomolecular a redução e o controle do peso corporal de modo equilibrado, harmônico, com métodos preferencialmente naturais, utilizando, por exemplo, aminoácidos, fitoterápicos (ervas medicinais), homeopatia e acupuntura. O objetivo do método é fornecer os instrumentos necessários para que a pessoa equilibre o organismo e modifique seu modo de viver, perdendo peso de modo natural. ▪ Qual a diferença da Dieta Ortomolecular? As pessoas não engordam por um único motivo - logo também não existe um método para perder peso que sirva para todos. O ideal é um conjunto harmônico de medidas adequadas a cada indivíduo. De cada 100 pessoas com excesso de peso, apenas 5 sofrem de problemas hormonais ligados à gordura; 95 são gordas por outros motivos e não deveriam ingerir hormônios nem inibidores de apetite e nem fazer dietas insanas. Localizado o problema, o maior erro é seguir fazendo dietas e mais dietas para perder de peso – e que só irão gerar mais frustração. Ou, ainda pior, tomar "inibidores de apetite" por longos períodos de tempo. O resultado da ingestão desses remédios "miraculosos”, além de vários efeitos colaterais nocivos, é engordar novamente tão logo a medicação seja suspensa. O diferencial de nossa abordagem está em facilitar o aproveitamento dos alimentos pelo trato digestivo, em reduzir a compulsão alimentar (em especial no que se refere ao açúcar), em avaliar a intolerância a determinados grupos de alimentos e em favorecer o ânimo e a disposição, que devem ser utilizados para a atividade física e para mudar os hábitos de vida. E isso tudo sem utilizar os famosos "remédios para emagrecer". ▪ Como funciona a Dieta Ortomolecular? Sempre individualizado, o primeiro passo de nosso sistema é uma avaliação com consulta e exames clínicos. Em seguida é planejado um conjunto de medidas que objetiva a perda de peso com saúde e qualidade de vida, e que dedica especial atenção à origem do problema – e não apenas a seus sintomas. Os principais tópicos da Abordagem Ortomolecular são: 1. Dieta Ortomolecular na redução da compulsão por açúcar A ingestão excessiva de açúcar pode se ligar a dois fatores inter-relacionados: a ansiedade e mudanças na flora bacteriana do intestino. Alterações na flora intestinal podem estimular a multiplicação de bactérias que se alimentam preferencialmente de açúcar e têm a capacidade de inibir a produção de serotonina em nosso cérebro – a serotonina é um mediador químico cerebral muito importante no controle do humor e da ansiedade. Com menor produção de serotonina, a pessoa fica mais ansiosa, adquire tendência à depressão e acaba ingerindo mais e mais açúcar. O mais indicado, no caso, é regularizar a flora intestinal e não inibir artificialmente o apetite. 2. Dieta Ortomolecular na redução da compulsão por comida Excesso de pressão pode gerar ansiedade – e uma das formas de aliviar a ansiedade é comer. Ao combatermos o desequilíbrio provocado pela pressão do cotidiano, permitimos ao organismo ingerir apenas o que necessita para sua manutenção, e não para aliviar a tensão emocional. Combatemos essa tensãocom substâncias naturais, que não são tóxicas e nem produzem dependência. 3. Dieta Ortomolecular na intolerância e a alergia a determinados alimentos Nosso sistema é capaz de identificar uma eventual intolerância ou alergia a determinado alimento. A dificuldade em digerir e utilizar certos alimentos é um dos fenômenos que ocorrem na intolerância alimentar, que tem uma característica curiosa. Ao invés de a pessoa evitar o alimento que faz mal, como acontece nas alergias alimentares, no caso da intolerância ela pode desenvolver compulsão e ingerir o alimento em excesso. A chave é tratar a intolerância alimentar ao invés de reprimir o apetite. 4. Dieta Ortomolecular e o aproveitamento dos alimentos que ingerimos Nosso intestino é um imenso filtro que às vezes não funciona como deveria. O mau funcionamento intestinal pode dever-se, entre outras razões, a certas substâncias químicas que ingerimos ou que são adicionadas nos alimentos da nossa dieta. Pode acontecer, então, a chamada "alteração na permeabilidade intestinal" – o que acontece quando o filtro do intestino, em mau estado, permite a passagem de partículas alimentares mal-digeridas para a corrente sangüínea. É comum ocorrerem também alterações na flora intestinal, fazendo com que multipliquem bactérias nocivas que trazemos no intestino. O aumento da permeabilidade intestinal, somado ao das bactérias nocivas, é chamado "disbiose". Além de permitir a absorção de várias toxinas, a disbiose inibe a formação de vitaminas produzidas no intestino e permite o crescimento desordenado de fungos e bactérias capazes de afetar o funcionamento do cérebro, com conseqüências significativas sobre as emoções. O princípio é tratar a disbiose, causa original de vários transtornos alimentares e emocionais, e não abordar apenas suas conseqüências ou sintomas. 5. Dieta Ortomolecular e alimentação correta Alimentar-se conforme os princípios da saúde significa, basicamente, ingerir alimentos de baixo Índice Glicêmico de forma combinada. Alimentos de baixo IG são os que, depois de absorvidos, não provocam uma explosão nos níveis de glicose no sangue, evitando a liberação excessiva de insulina. Com os níveis de açúcar no sangue estáveis, sentimos menos fome. Em conseqüência da alimentação correta, o organismo passa a queimar a gordura acumulada quando necessita de energia, ao contrário do que acontece com as dietas indiscriminadas e com os inibidores de apetite, que nos levam a perder massa muscular e água. Já a combinação de alimentos é indicada porque certos alimentos são digeridos num meio ácido, enquanto outros pedem um meio alcalino – por isso deve-se evitar que sejam consumidos na mesma refeição. Com isso, as enzimas que digerem os alimentos podem atuar com mais eficiência, aproveitando melhor uma quantidade menor de comida. 6. Dieta Ortomolecular sempre com prática de atividade física adequada Não é qualquer tipo de atividade física que leva à queima de calorias e a um aumento do metabolismo. E essa atividade não precisa nem deve ser excessiva. Meia hora diária de atividade física adequada e bem-feita já é suficiente para produzir ótimos resultados, aumentando o metabolismo, melhorando o humor e favorecendo a perda de peso. Normalmente as pessoas com excesso de peso sofrem de múltiplas alterações, refletindo um desequilíbrio global – que deve ser abordado juntamente com as medidas apontadas acima. O resultado esperado é a perda e a manutenção do peso com saúde e vitalidade, abordando as causas efetivas do problema e não apenas suas conseqüências.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

EXERCICIO CEREBRAL

NEURÓBICA EXERCICIO CEREBRAL Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando um exercício de NEURÓBICA. Uma descoberta dentro da Neurociência, vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80 % do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso : limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Fale a pena tentar. não custa nada... A proposta é mudar o comportamento rotineiro, que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado ? 01 Use o relógio de pulso no braço direito; 02 Ande pela casa de trás para frente; 03 Vista-se de olhos fechados; 04 Estimule o paladar, coma comidas diferentes; 05 Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado; 06 Veja as horas num espelho; 07 Troque o mouse do computador de lado: 08 Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda ou a direita, se for canhoto; 09 Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual; 10 Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro; 11 Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado; 12 Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais sutis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef; 13 Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os; 14 Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras; 15 Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes. 16 Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu; 17 Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos; 18 Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver; 19 Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar; 20 Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra; 21 A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Porque não devemos beber nada durante as refeições?

Sabe porque não devemos beber nada durante as refeições? Hoje não vou falar de um alimento saudável específico, e sim em como ingerimos eles, principalmente no almoço e o jantar. Fazer essas refeições ingerindo líquidos, tais como sucos ou refrigerantes é um péssimo hábito, criado essencialmente para o comércio faturar mais na hora de vender seu almoço, quem vai a um restaurante e não pede um refrigerante junto com a comida? Ou pior, em qual restaurante que isso não é oferecido? Ao ingerirmos líquidos durante as refeições estamos, nada mais nada menos, prejudicando todo o processo digestivo, além de o organismo demorar muito mais para fazer a digestão, ainda pode causar fermentações e flatulências, além disso também prejudica a absorção dos nutrientes como vitaminas e minerais dos alimentos que estamos consumindo. Já nos alimentamos tão mal, e ainda por cima prejudicamos a nós mesmos por que ingerimos líquidos nas refeições? Sim, e da pior maneira, já que nossos hábitos alimentares (diga-se do brasileiro) é rico em gorduras, frituras e nada de saladas e alimentos saudáveis, então, o pouco de nutrientes que poderíamos absorver dos poucos alimentos bons que ingerimos, são prejudicados justamente porque ingerimos líquidos durante as refeições. Como todos sabem, a digestão já começa na boca, com a mastigação. Se mastigamos bem os alimentos, produzimos muita saliva, e então não precisamos de líquidos. Aliás, mastigar bem os alimentos também ajuda o processo digestivo a ser mais eficiente e rápido, pois o organismo não vai precisar se desgastar quebrando em pedaços o alimento que poderíamos ter quebrado antes de chegar ao estômago. Não bastasse tudo isso, com o calor do verão temos o hábito de beber líquidos gelados durante as refeições. Isso é pior ainda, pois o líquido gelado solidifica a parte oleosa dos alimentos, dificultando mais ainda a digestão. Se o hábito de tomar bebidas junto às refeições é tão forte que não consegue ficar sem, tente ir mudando aos poucos, diminua a quantidade, beba líquidos menos gelados e comece a beber só depois que terminar a refeição. O ideal é seguir os hábitos orientais e ingerir chás quentes (mornos) após as refeições. Eles ajudam no processo digestivo por serem quentes, como o chá verde, mas existem chás específicos como os de hortelã, erva-doce, cidreira e camomila, que são digestórios, ótimos para serem consumidos após as refeições. Os sucos e bebidas geladas podem ser consumidos depois de duas horas após as refeições, para que não atrapalhem em nada o processo digestivo. Ter uma alimentação saudável não quer dizer só consumir alimentos frescos, crus, não indusrializados ou isentos de gorduras, quer dizer também alterar seus hábitos de vida para algo mais saudável. Comece aos poucos e mude seus hábitos, sua saúde agradece!